sábado, 22 de julho de 2017

IRMÃO ENCONTRA FAMÍLIA QUE NÃO VIA HÁ MAIS DE 20 ANOS.

Por: Pedro Henrique. 
Imagem: Internet. 

Na segunda (20), o internauta Joilson Andrade de Palestina/SP entrou em contato com a equipe do Ibitupã News, o mesmo estava à procura da sua família que não via há mais de 20 anos. O IN localizou uma das suas irmãs que atualmente mora em Palhoça/SC.
Graças à existência deste veículo mais uma família está feliz agora. Agradecemos a colaboração das internautas Luciene Barreto, Geo Nogueira e Carielle Maciel que nos deram informações importantíssimas para que pudéssemos localizar a família.
Este é papel do IN: levar informação, dar voz aos excluídos e proporcionar a alegria do reencontro! Parabéns a todos que fazem parte do blogue tanto aos que trabalham quanto aos internautas motivo maior da nossa existência e dedicação. Obrigado pela sua audiência.


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quarta-feira, 19 de julho de 2017

CHEGA DE REFORMAS! É HORA DE CONSTRUIR ESCOLAS.

Por: Leandro Bahiah.
Arte: Campbell.
Imagem: Internet.

É tempo de reformas, anunciam os novos “governantes”. E a grande maioria do povo-atento ao face e whatsapp – fica indiferente, anestesiado. E não é para menos, já que quando se pensa em reforma o que vem a nossa cabeça é algo de bom, por exemplo: quando você faz uma reforma na sua casa é óbvio que o intuito é melhorar. Acontece que as reformas que estão sendo aprovadas e outras que estão em curso são extremamente lesivas ao povo.
Enquanto todos anseiam por mais construções de escolas, mais conhecimentos, profissionais da educação trabalhando e sendo respeitado com seus direitos garantidos. O que se denota são reformas! Quase todos os novos prefeitos (as) reformaram as escolas, todavia, isso serve apenas para encher os bolsos dos donos de construtoras. Observe! Na sua cidade nesta nova gestão já contando com este oitavo mês existe em curso a construção de uma nova escola? Entretanto, algumas foram reformas e o preço do serviço prestado quase equivale à construção de uma nova escola. Alguém poderá argumentar não se precisa de mais escolas. Têm aqueles que concordam com o escritor francês Victor Hugo: “Quem abre uma escola fecha uma prisão”.
As reformas trabalhistas e da previdência apenas beneficiam alguns poucos e grandes empresários que sinceramente nem precisavam destas benesses em detrimento dos trabalhadores e trabalhadoras deste país, que tiveram seus direitos assaltados por um congresso corrupto. Sempre é o povo que paga o pato! E a reforma que de fato beneficiaria os sem tetos e os sem terras como é o caso da Reforma Agrária, é ignorada ao ponto de ser criminalizada, e mais, os  líderes destes movimentos sociais são covardemente e constantemente assassinados como aconteceu recentemente no Pará por agentes do (Estado) que deveriam protegê-los, porém, os mesmos preferiram matá-los prestando “serviços” aos grandes latifundiários e grileiros – ficando ao lado do capital, do capital selvagem!
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terça-feira, 11 de julho de 2017

NÃO ADIANTAM DISCUTIR, AS VELHAS PRÁTICAS POLÍTICAS – SÓ ACONTECE EM IBICUÍ!

Por Leandro Bahiah.
Imagens: Internet.

Em Ibicuí quase tudo muda. Troca prefeito e renova a Câmara, as festas de camisa crescem a cada ano gerando lucro aos seus donos e sócios, todavia, o que não muda são aquelas velhas práticas políticas ibicuiense, que são dignas de repúdio. Aqui neste mesmo espaço, por diversas vezes denunciei estas práticas e para minha surpresa o atual governo com o discurso de mudança na campanha faz religiosamente igual.
Noticia-se a boca pequena em Ibitupã, aliás, o que não é segredo para ninguém, que têm pessoas que estão trabalhando como “voluntários”, na esperança de ter pasmem senhores e senhoras! A garantia do seu emprego no futuro. Estão trabalhando sem receber! Isso vem ocorrendo em várias áreas que vai da saúde a educação na sede e nos distritos. Não acreditei! Como? Se na gestão passada pessoas que aí estão à frente da gestão criticaram efusivamente estas práticas. Fontes fidedignas confirmam: está ocorrendo exatamente igual.
Diante da crise que o Brasil passa – seja ela moral, institucional, política e econômica. Encontramos pessoas que são obrigados a se sujeitar a tais humilhações  – em pleno Século XXI, ou seja, na mísera promessa que se sabe lá até quando terão suas situações regularizadas e com isso ganhar o seu ordenado dignamente. E sabe o que vai ocorrer? Suas situações serão regularizadas depois de muito tempo e trabalho. Os atrasados esqueçam! E por que será que sua situação será regularizada? 2018 ano de eleição pai. As “deputaiadas” estarão ávidas por votos ao lado de seus cabos eleitorais.
O que se pede é bom senso ao atual gestor, caso realmente isso venha mesmo ocorrendo e mais que isso, o mesmo tem que ir a público para explicar tal situação. Tenha piedade para com estes homens e mulheres, mães e pais de famílias que estão sendo humilhados por uma situação imposta pela atual administração. Porque talvez estas pessoas só possam contar com o salário advindo apenas do seu trabalho. E aconselho o atual gestor a quem sabe doar o seu salário para estes, uma vez que o mesmo conta com outras fontes de renda – o Brega, por exemplo. Mudança, cadê tu? (Risos). Seja um voluntário prefeito, trabalhe sem receber e aconselhe os secretários a fazerem o mesmo - o que sobrar dará para pagar o pessoal. 

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domingo, 2 de julho de 2017

"AINDA BEM QUE TODO ANO VAI TER SÃO JOÃO"

Por: Pericles Gomes 
Imagem: Internet

As festas juninas – como quase tudo no Brasil - começou nas sacristias e quermesses das igrejas católicas espalhadas por todos cantos, rincões e sertões deste nosso país. Os santos “nordestinos” – Santo Antônio, São João e São Pedro - símbolos de um nordeste religioso, eram festejados e amados como protetores dos sertanejos que de sol a sol lutam para vencer todas as agruras que a seca, o sol, e os maus políticos lhes impõe. Celebrar esses santos era celebrar a própria fé e a certeza da presença de Deus no meio deles. Portanto, motivo para se alegrar, festejar, se divertir e reunir a família.  

Aos poucos, as festas ganharam corpo e os salões paroquiais não davam mais conta de comportar tanta gente. Agora já tinham que ser feitas nas avenidas e praças, e por fim, de tão absurdamente populares, ganharam a atenção dos coronéis e políticos, que viram ali uma fonte e meio de assegurar suas benesses e manter o povo “encabrestado”, a cartilha desde então tem sido seguida à risca. A festa  que deveria ser apenas diversão, virou um grande negócio para a classe política, que dela desde então, tem se aproveitado. 

Essa na verdade, é somente uma cópia daquilo que a Roma antiga já fazia com esmero. Lá imperava a política do “panem et circenses”, isto é, política do pão e circo. Esse modelo visava, e o fez com êxito, manipular as massas que nada tinham e viviam desassistidas pelo governo. A aristocracia então criou esse método para manter a população desinteressada da política e, por conseguinte, ficava condicionada aos prazeres da comida, simbolizada pelo pão, e a diversão, retratado pelo circo - quem quiser entender mais sobre isso leia Sátira do poeta Juvenal. Para o nosso nordeste o “panem et circenses” é a pamonha e o São João.

Basta o mês de junho chegar, que todos os problemas são esquecidos, esquece-se de tudo quanto nos assola. O que interessa é que a festa seja boa, que tenha muito forró, afinal a gente sofre tanto durante o ano todo, é justo que ao menos nesse mês, divirtamos-nos como se houvesse amanhã. As cidades ficam lindas, a prefeitura se preocupa em arrumar tudo bem direitinho, é um primor que só vendo... Não se pode receber milhares de convidados de todo o Brasil com a cidade toda desarrumada. Como escreveu meu amigo Leandro Bahiah certa feita: “Cidade maquiada, povo feliz”. Se todos passam no salão de beleza nesse período para dar uma repaginada no visual, é natural que a cidade também o faça, é mais do que justo que isso aconteça.

Alguém pode me perguntar: então você é contra as festas juninas? Respondo, categoricamente, que não. Como todo nordestino sou um entusiasta do São João, aguardo também ansioso por esse período. A ideia geral do São João é excelente! Ao mesmo tempo defendo também que as festas juninas sejam devolvidas ao povo. Sou totalmente contra se fazer festa para turista, enquanto que o povo da própria cidade fica em segunda plano nessa estória sem final feliz. 

É inadmissível que num concurso de quadrilha, justamente a cidade anfitriã não tenha representante. Oportunismo e vigarice é o nome disso! Resgate da cultura é valorizar os artistas locais e dar a eles as oportunidades que lhes fora relegadas. Isto sim é investimento, o restante é perdularismo cínico. 

Milito para que estas festas sejam novamente da alegria, da diversão, da fé e da devoção e principalmente da família. Prefiro isso mil vezes aos bregas dos dias de hoje, aos gatos que não miam, mas faz  poucos lucrarem absurdamente. Quero as fogueiras de volta, quero amigos reunidos para comer milho assado, amendoim cozido, canjica e pamonha e tomar licor e quentão e dar vivas a Santo Antônio, São Pedro e São João. Enquanto isso não acontece, canto com Edgar Mão Branca: “E ainda bem que todo ano vai ter São João. Ai quem me dera fosse festa todo dia”.


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