Em muitos países, a polícia é constantemente obrigada a atirar diversas vezes em um único suspeito. Mas muitos outros países se vangloriam por forças policiais que utilizam armas de fogo apenas como último recurso. O mais notável desses casos vem da Islândia, quando em 2 de dezembro de 2013, a polícia atirou e matou um homem pela primeira vez na história do país.
A Islândia é uma ilha isolada com uma população de aproximadamente 320 mil pessoas – um dos países europeus menos povoados. De acordo com o Índice de Paz Global, que analisa uma série de fatores diferentes, incluindo incidentes terroristas, crimes violentos e gastos militares, a Europa é o continente mais seguro e a Islândia é o país mais pacífico do mundo, apesar de ter uma alta taxa de posse de armas.
A Islândia está em contraste gritante com grande parte do resto do mundo. Na Alemanha, em 2011, a polícia disparou um total de 85 balas. Destas, 49 foram de advertência, e apenas 6 pessoas foram mortas. Em 2012, a polícia de Nova York matou 16 pessoas. E em 2013, na Islândia, os policiais foram forçados a matar um homem armado na capital Reykjavík. Foi a primeira vez na história da Islândia que a polícia matou uma pessoa.
Nas primeiras horas da manhã do dia 02 de dezembro de 2013, os vizinhos aterrorizados chamaram a polícia até a casa de um homem de 59 anos, que estava atirando em carros a partir da janela de seu apartamento. Dois policiais tentaram entrar no apartamento, mas foram baleados pelo sujeito. Quando uma bomba de gás lacrimogêneo lançada através de uma janela não conseguiu subjugar o homem, uma unidade de forças especiais foi chamada. Eles dispararam contra o atirador, ferindo-o. Ele foi levado às pressas para o hospital, onde morreu pouco tempo depois.
Nas primeiras horas da manhã do dia 02 de dezembro de 2013, os vizinhos aterrorizados chamaram a polícia até a casa de um homem de 59 anos, que estava atirando em carros a partir da janela de seu apartamento. Dois policiais tentaram entrar no apartamento, mas foram baleados pelo sujeito. Quando uma bomba de gás lacrimogêneo lançada através de uma janela não conseguiu subjugar o homem, uma unidade de forças especiais foi chamada. Eles dispararam contra o atirador, ferindo-o. Ele foi levado às pressas para o hospital, onde morreu pouco tempo depois.