quinta-feira, 5 de maio de 2016

É PRECISO TER FÉ, É NECESSÁRIO DESBANALIAZAR.


Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet.

Ao deparar-se numa situação de extrema fragilidade tanto física quanto emocional, o que vos tira do fundo do abismo é a fé. Se entregarmos-vos ao desespero, ou a depressão resignar-se e dar-se por vencido, o mal, os obstáculos, levar-se-á o homem e qualquer um de nós a conhecer o fundo do poço.
O dilema não é cair do precipício, é não tentar sair dele, o não fugir, o não ter forças.... É preciso ter fé.
Por que o homem contempla horizonte, banaliza a realidade, mas é fascinado pelo abismo? Ou seja, verticaliza? Essa verticalização pode ser oposta e inversa. Um erro pelo avesso – um acerto? Verticalizar a ascender ao Céu, ou conhecer o abismo? O Homem é autodestrutivo! É preciso ter fé.
Será que precisamos peregrinar-nos pelo fundo do poço contemplando o horizonte desejando ascender o Paraíso? Devemo-nos procurar a todo instante o Céu, admirando o horizonte neste mundo de incertezas? Onde a única certeza é a morte... Ó sinais de mortes nos jovens, vejo.
Os jovens querem tudo para ontem, e não vive o dia a dia, não existe leveza. Preguiça, preguiça, preguiça.... Acham-se que os mesmos não estarão vivos amanhã. Quem sabe se uma bala perdida o encontre? Se um roubo a um celular de última geração parcelado em quatorze vezes não sai como esperado e põe-se em ruínas... vai saber.
- Mãeeee.... Eu quero um celular que saiu agora. - diz a filha que jamais deu um prego no mamão.
- Espera filha daqui a três meses ele estará mais em conta.- diz a mãe obediente aos filhinhos prolongando a conversa referindo-se ao aparelho. – Está muito caro.... Daqui a três meses o celular não estará mais na moda, será lançado outro, última geração que fará milagres! Não dar. É preciso comprar!
Guerras no oriente, fome na África, Zica Vírus na América Latina, ostentação e valorização do fútil, a banalização do não-banal, a corrupção, a política – e do outro lado da rua, uma mulher apanha do marido amado, amado este que critica o governo e cobra dos governantes caráter e equilíbrio.
É neste caos que vivo.... Com uma certeza que tudo irá melhorar, PORQUE ainda tenho amigos, gozo de amizades de amigos (as), os inimigos me querem por perto. Tenho ideias e acredito em Deus. Como não posso ser Rei e não tenho vocação para a Rainha, ou seja, não sou dado a polivalência, se a coisa não sai como espero, não me agrada os que se locomovem na horizontal e vertical – vivo como os bispos – o jeito é sair pela tangente transitando na diagonal. Como fazes isso irmão? Eu tenho fé, e isso por se só me basta ó minha Nhêga amada. 

retor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios.