Por: Leandro Bahiah.
Colaboração: Danielle Ribeiro.
Fotos: Jamilson Campos.
"Em Ibitupã o padrão é mudar”. É com esta citação que desenrolo o assunto que será destrinchado e que fora o motivo de uma reflexão partindo de uma observação pertinente. Antes de entrar no tema proposto que é objeto de reflexão, espero que o caro internauta responda-me um questionamento simples: Como você conseguem distinguir quem é o Corinthians e quem é o Flamengo numa partida de futebol? Obviamente seria pelas cores e pelos brasões dos respectivos clubes.
O que me levou a escrever este artigo fora depois de uma observação que fiz dos atuais uniformes das escolas municipais de Ibitupã. A Escola João Manoel da Silva e da Emílio Garrastazu Médici. Quero aproveitar o ensejo para esclarecer que não é nenhuma crítica aos uniformes, longe disso. Em ambos, os escudos apresentam duas ramas, que eu não conseguir sinceramente reconhecer a árvore, todavia, deve ter algum significado. Porque tudo na Heráldica (ciência e arte de brasonar) tem significado e padrão.
A crítica aqui é no que se refere as mudanças constantes dos uniformes, ou seja, de quatro em quatro anos, mudam-se tudo. As cores, os escudos e o lema. Os uniformes tem que ter um padrão definido pelo menos, o brasão. Será bem difícil ver nos tempos atuais de quatro em quatro anos ver Corinthians, o Colégio Antônio Carlos Magalhães ou Bahia mudarem as cores e muito menos os escudos.
O Colégio é uma instituição de ensino e não um Programa de Governo. O governo é transitório e pela Constituição só pode perdurar no máximo 8 (oito) anos, passa. As instituições não, e os símbolos que representam as mesmas devem está presentes e padronizadas. Jamais devem-se despadronizar ao seu bel prazer.
Lembro-me e não faz tanto tempo assim, que o uniforme do João Manoel da Silva tinham cores branca e amarela com as iniciais da escola preta, depois, verde e branca com as inscrições verde. E agora? Mantém estes brasões atuais ou procurem outros que possam vigorar eternamente dentro do padrão. É apenas uma sugestão. O Emblema é a figura simbólica (às vezes acompanhada de uma divisa) que representa uma coletividade, corporação, agremiação; escudo: o emblema de muitos clubes esportivos tem a forma de um escudo. Armas (falando-se do emblema de países), brasão (falando-se da nobreza). Insígnia, símbolo.
Os vereadores de Ibicuí tem o dever de defender as instituições e criar um PROJETO DE LEI que proíba e puma os gestores futuros que ousarem descumprir a Lei. É uma caso a ser repensado e mudado, não se podem concordar que as escolas sejam pintadas com as cores de governos. As instituições estão acimas de governos. Teria que ter suas cores definidas e todo ano que necessitasse pintar, novamente pintaria com as mesmas cores padrão. Você já refletiu sobre este tema? Concorda que pequei por excesso de preciosismo e que o assunto não é relevante? Talvez. De uma coisa estou convicto. O padrão de Ibitupã é mudar. Ibicuí será que acontece a mesma coisa?
Imaginou o Flamengo no outro ano ser alviverde, e não mais rubro negro, e mudar o emblema de quatro em quatro anos? Sorte do Flamengo que ele é um clube carioca e não de Ibitupã. Aqui, muda tudo: brasões, cores, lemas e até mascotes.
Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça e Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento Comercial: Amauri Leão. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Edilene Bahiah, Jamilson Campos, Matheus Lima, Thaylana Santos e Werônica Rios.
Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça e Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento Comercial: Amauri Leão. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Edilene Bahiah, Jamilson Campos, Matheus Lima, Thaylana Santos e Werônica Rios.