Schistossoma mansoni - fêmea dentro do canal ginecóforo do macho. |
Texto: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.
Um levantamento com base em resultados demostrados pelos Agentes de Saúde de Ibicuí que de cada 10 pessoas que fizeram o Exame Parasitológico de Fezes, 5 são diagnosticado com a Schistosoma. Mais uma vez ressaltando que este número não é da Secretária de Saude de Ibicuí. O que se fez foi uma estimativa com base em resultados que deram positivos nos membros da família. “Essas pessoas que os resultados deram negativos, não significa que não tenha a verme”, frisou a Agente de Saúde.
A Esquistossomose, também conhecida como bilharzíase, é uma doença provocada por parasitas humanos, os trematódeos, do gênero Schistosoma. Existem três tipos de vermes: Schistosoma haematobium, Schistosoma japonicum e o Schistosoma Mansoni. Todavia no Brasil só existe Schistosoma Mansoni, responsável pela causa da esquistossomose intestinal; este último é encontrado na América Central, e Antilhas.
O Ciclo Evolutivo deste parasita passa por duas fases: 1ª) desenvolvimento da larva após esta penetrar em alguns tipos de moluscos que vivem em lugares úmidos; 2ª) ocorre em seguida ao abandono desses hospedeiros, que, livres podem penetrar no homem através da pele. A penetração ocorre em lugares úmidos, como, por exemplo, córregos, lagoas, riachos, etc. Quando este parasita começa a habitar no interior do hospedeiro definitivo, ele pode se fixar no fígado, na vesícula, no intestino ou bexiga do homem, causando, desta forma, vários problemas nos órgãos.
Os Sintomas mais comuns da esquistossomose são: diarréia, febres, cólicas, dores de cabeça, náuseas, tonturas, sonolência, emagrecimento, endurecimento e o aumento de volume do fígado e hemorragias que causam vômitos e fezes escurecidos. Ao surgir estes sintomas, o indivíduo precisa procurar imediatamente um atendimento médico para que todos os procedimentos necessários sejam tomados. Assim como em qualquer outro problema de saúde, a auto-medicação não deve ser adotada pelo doente. As Crianças são as mais atingidas por este parasita, pois elas são mais vulneráveis por brincarem em locais úmidos sem saber que lá podem estar estes parasitas a espera de um hospedeiro. Já os adultos comumente se protegem com o uso de botas de borracha.
O Combate a esta doença passa necessariamente por medidas de saneamento básico. Águas e sistemas de esgoto devem ter sempre as águas tratadas. Os caramujos, hospedeiros intermediários do parasita, devem ser eliminados. Ao entrar em águas paradas ou sujas, deve haver uma proteção nos pés com botas de borracha. IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações e o devido tratamento. Fonte: www.todabiologia.com
Este é um problema antigo que os ibitupaenses tem convivido e que os prefeitos do passado e do presente fizeram o compromisso de resolverem e nada. Em Ibitupã a situação se agrava por água não ser tratada. Para os que deram resultados positivos os Agentes deram Remédios com base no peso. O IN fez o levantamento com base nos resultados positivos de membros da mesma residência.
Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça e Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento Comercial: Amauri Leão. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Edilene Bahiah, Jamilson Campos, Matheus Lima, Thaylana Santos e Werônica Rios.