segunda-feira, 30 de maio de 2016

VOSSAS PERGUNTAS, MINHAS RESPOSTAS

Por: Pericles Gomes

Inocentemente, rabisquei há algum tempo atrás, que não deixaria de dar a minha opinião, enquanto houvesse um que quisesse ouvi-la. Só agora percebi o quanto isso tem me custado caro, volta e meia recebo mensagens me perguntando o que penso sobre muitas coisas, das nunca tinha ouvido falar. A alguns respondo jocosamente com uma frase do meu poeta favorito, Manoel de Barros: "o meu fado é o de não saber quase tudo, sobre o nada tenho profundidades".

Confesso que não tenho o afã de saber tudo, não sou nenhum incauto, apesar da pouca idade. Sempre que me deparo diante de alguns questionamentos, lembro-me de uma das frases mais inteligente que saiu da boca do grande Millôr Fernandes: "se você não tem dúvida, é porque está muito mal informado". Por isso, peço desculpas aos que não obtém de mim nenhuma resposta, quase sempre não as tenho mesmo. Como estudante de filosofia aprendi que as perguntas são mais importantes que as respostas, inclusive a existência da Filosofia é fruto delas.

Por não ser nenhum estanque, permito-me ser preenchido pela sabedoria advinda de muitas perguntas, que até hoje não se sabemos as respostas.

Confesso que nem sei ao certo o motivo de eu estar escrevendo isso, mas achei que deveria escrever. Insisto tão somente, que não deixarei de dar a minha opinião enquanto houver um queira ouvi-la. Encerro com um pensamento pertinente do filósofo Sêneca: "se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico". Eis o meu conselho.


Quando me faltar às respostas, bastar-me-á as vossas perguntas. E, isto me será o suficiente!

Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 

terça-feira, 24 de maio de 2016

PRÉ CANDIDATO DO PSOL, SILLAS PRADO, FAZ ANÁLISE DO SÃO JOÃO DE IBICUÍ: DO REI DO BAIÃO A TOE DE BELA

Por: Sillas Prado

Ao contrário das festas privadas, a festa na praça Régis Pacheco, em Ibicuí, vem numa decadência incrível. Uma festa de tamanha tradição onde nomes como o Rei do Baião - Luiz Gonzaga, Dorgival Dantas, Mastruz com Leite, Magníficos, Aviões do Forró, Adelmario Coelho, Estakazero, Falamansa, dentre outras bandas renomadas nacionalmente já passaram, hoje nos mostra como está perdendo a tradição, os cuidados e os investimentos necessários para sua melhor apresentação.

Divulgada a grade de atrações, se é que podemos chamar a maioria de atrações, ficamos abismados com o nível em que se encontra o São João da Capital do Forró. É visível a falta de cuidado e a incapacidade daqueles que organizam essa festa com gigantesca tradição em toda a Bahia, visto que a população se prepara o ano todo para esses dias de festa.

Como diz a letra da música de uma das bandas que salvam o São João de Ibicuí, a Banda Lordão, "toda Bahia vem dançar forró", famílias de todo o estado e algumas outras regiões do Brasil se preparam para que possam curtir os festejos juninos.

Verdade que nunca foi visto um investimento na questão de marketing e planejamento da festa, com tudo sempre feito "nas coxa", mas a cada dia que passa podemos ver que é essencial para uma festa um planejamento, um plano de mídia para angariar recursos que possam viabilizar a melhora deste nosso evento e pessoas da cidade envolvidas na produção, pessoas estas que vivem o são joão e que realmente sabem da importância da festa para o município.

A visibilidade que o evento traz para a cidade é enorme, a movimentação financeira também sabemos que é muito grande e a cada dia atraindo mais e mais turistas.

Temos conhecimento sobre a crise econômica que o país enfrenta, da dificuldade para conseguir uma atração melhor mas nada que justifique a ausência de bandas mais conhecidas. A festa não precisa ter as melhores atrações do Brasil no momento, não deve inserir bandas que não seja de forró mas também poderia ser pensado que uma atração de melhor qualidade para cada noite deveria estar na grade de atrações.

- Cadê um Flávio José, Mastruz com Leite, Adelmario Coelho, Santana, Targino Gondim, Trio Nordestino, Rastapé e outras que também fazem um forró de qualidade?
- Quando iremos saber o valor da festa?

Outro ponto negativo que foi visto em Ibicuí no último ano foi a falta de segurança nas ruas da cidade, com o maior registro de roubos da história do nosso São João. Esperamos que isso seja revisto e todos os cidadãos e turistas possam curtir com a certeza que seus pertences não serão levados.
"Enquanto o São João de Ibicuí for uma disputa entre governo e festas privadas, o São João vai continuar a mercê..."

Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 

domingo, 22 de maio de 2016

CIDADES MAQUIADAS E O POVO ALEGRE. JÁ É QUASE SÃO JOÃO!


Cidade no Clima de Festa!

Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Ibicuí Ibicuí.

É chegado a hora de dizer adeus aos problemas, as incompetências administrativas municipais pelo Brasil, chega de críticas construtivas, chega de chorumelas e sabe por quê? É São João meus amigos e minhas amigas internautas. Nesses dias não se discutem nada! O que vale agora é a alegria, é o lucro, dançar como se não existisse o amanhã e beber para esquecer os entreveros da política e do dia-a-dia.
Os prefeitos contratam algumas atrações nacionais com recursos próprios ou com patrocínios de órgãos estaduais, como a Bahiatursa temos também as grandes marcas de cervejas que também patrocinam – é literalmente uma festa. E a promessa? Este ano não deu para fazer uma festa como vocês esperavam, porém no outro ano se Deus quiser. Vai ser um Forró de lascar meu povo amado. Encerra o prefeito diante da população embriagada e a alegre.
Os locutores da festa pago com dinheiro público elogia tanto que chega até incomodar os bajuladores oficiais, a propaganda é alma do negócio! E tome falação, é anuncio de obras que não acaba mais – em uma dessas pode até sair uma construção de uma Rodoviária. Os contra sabem que não vai acontecer e pode até ensaiar uma valha, contudo, são pessoas educadas. É melhor deixar para lá. E os que são a favor – fingem que acredita.
Em Ibicuí o CRAS será bola da vez, e tem gente que vem me dizer: - Fala sobre o CRAS? O CRAS é uma unidade pública estatal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada ao atendimento socioassistencial de famílias. Quer dizer que não foi a prefeita que fez este projeto? O mérito foi pedir. Unidade Pública estadual. Vamos deixa de lado programas? Se é Estadual, Federal ou Municipal.
Como hoje é dia do abraço, então, um abraço a todos – e como as cidades estão quase todas maquiadas para a as festas juninas, a mensagem que fica é a seguinte: que excelente seria se todos os dias fosse Dia de São João! Viva aos Centros de Referências de Assistências Sociais! Um bom São João Ibicuí e tome forró! Depois veremos as questões que nos afligem, agora não dar, é festa.


Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

GILNAY SANTANA E DILMA ROUSSEFF - O QUE AMBAS TEM EM COMUM?

Gilnay Santana.
Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet.

Gilnay Santana e Dilma Rousseff tem muita coisa em comum, pode-se citar o carisma, ambas não têm definitivamente, a fama de durona, e no caso das já citadas persistiam a ideia de excelentes gestoras. Uma coisa que defere das duas: enquanto Dilma sofreu por não ter apoio no congresso para fazer as reformas que precisavam, e pode até ser impedida definitivamente pelo Senado Federal em sessão a se realizar – Gilnay Santana tem a esmagadora maioria, mas não faz as leis e projetos que beneficiam o povo. Muito pelo contrário usa esta maioria para fazer estripulias como usar 80% do orçamento para usar onde e como quiser. Já teve disso.
Dilma fora eleita pelo voto direto, e a nossa amantíssima prefeita pelo acidente de percurso, ou seja, coisa da política. Tanto Dilma Rousseff quanto Gilnay Santana são obcecadas pela tal governabilidade, e Gilnay aliou-se com quase todo mundo para o “bem de Ibicuí”, isso é comovente! Esse é governo de Pequenos Reparos ou também conhecido como Trabalho e Compromisso. Isso serve de exemplo tanto para os pré-candidatos a prefeitos quanto para os (as) eleitores (as) – dê seu voto olhando bem para o vice, essa palavra nesse período de três anos tem dado uma dor de cabeça.

Dilma Rousseff
De uma coisa é certa, Gilnay Santana não é derrubada, mesmo se estivesse na presidência da Câmara de Ibicuí um Cunha da vida, porque a prefeita tem uma tropa de choque leal, isso é que importa. E que Tropa de Choque! Eduardo e Manoel ambos de Água Doce, também conhecido como os calados. Entram mudos e saem calados nas sessões e quando falam – Meu Deus! O que é aquilo? Tem-se também a galera que se elege pela oposição e torna-se situação, quando a coisa aperta volta para oposição, e depois volta, revolta e volta.
Tem-se os falastrões, os bons de retóricas, e por aí vai – a política de Ibicuí é o espelho da nacional. Ideologia zero! 
Mas voltando as semelhanças Dilma Rousseff ainda não foi acusada formalmente por crimes ao patrimônio público. As semelhanças e as diferenças não estão tão somente no fato de ambas serem mulheres. Talvez esteja na incompetência? Dilma por não lhe dar com a ex-base aliada (traidora/golpista) e Gilnay no que se refere a administração pública.
Ainda bem que nestes quase três anos de governo de "Trabalho e Compromisso", Ibitupã foi agraciado com uma das maiorias obras de todos os tempos, é de dar inveja até mesmo em Cláudio Dourado que com migalhas conseguiu por décadas cegar o povo do distrito. 
Gilnay colocou não sei precisar, provavelmente umas 10 lixeiras – esta obra trouxe beneficio e impactou sobremaneira de forma positiva para a sociedade ibitupaense. Consegue dormir com essa? É o que tem para hoje.


Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

FALTOU COMBINAR COM OS RUSSOS

Por: Gregório Duvivier

Reza a lenda que na Copa de 58, o técnico Feola bolou um esquema infalível contra a seleção soviética: Nilton Santos lançaria a bola pela esquerda para Garrincha, que driblaria três russos e cruzaria para Mazzola marcar de cabeça. Garrincha ouviu o professor atentamente: "Tá legal, seu Feola, mas o senhor combinou com os russos?".
"Primeiro a gente tira a Dilma", dizia o pessoal do impeachment. "Depois a gente derruba o Temer. Aí a gente prende o Cunha. Quando ele cair, a gente cassa o Renan. Daí pronto: eleições gerais." O plano era infalível. Só esqueceram de combinar com os russos.
No poder, o presidente interino (não pronunciarei mais seu nome) já mostrou que não tem a menor intenção de renunciar –apesar de ter assinado as mesmas pedaladas que derrubaram Dilma. Parabéns a todos os que produziram o efeito dominó mais curto do mundo: parou na primeira peça.
Os russos roubaram a bola antes dela chegar ao ataque e fizeram sete gols. O secretario de segurança genocida foi premiado com a Justiça. A Educação ficou com o PFL (me recuso a chamar de Democratas) –partido que foi contra o ProUni, o Fies, os royalties para educação. A Cultura foi pro mesmo lugar que a democracia: debaixo da terra. Ou do PFL. O que é pior. Serra no Exterior –um sujeito que não tem sequer um amigo vai cuidar da diplomacia. Mudaram a CGU –e junto com ela a torneira da Lava Jato.
Achei que aqueles que eram contra a corrupção iriam às ruas contra o primeiro presidente brasileiro que já assume com a ficha suja. Não foram. Achei que fossem contra a indicação de ministros citados na Lava Jato. Tampouco foram. O pato da Fiesp acordou rouco. As panelas voltaram à cozinha. Durante o discurso do vampiro embalsamado que nos governa, tudo o que se ouvia era um silêncio ensurdecedor.
Cheguei a ouvir: "ao menos esse presidente fala bem o português". A vontade é enorme de gostar do mordomo interino. Pode roubar, matar, e esconder cadáver, mas pelo menos não erra o plural.
Não se esqueçam do Carlos Lacerda, que fez o que pôde pro governo de Jango cair. Quando o golpe chegou, teve os direitos políticos cassados. Tentou reclamar –era tarde demais. "Mas não era isso que você queria?", poderiam argumentar os militares.
O golpe chegou. Vale lembrar de Lacerda. Quem pediu o golpe não estará imune a ele. É o momento de deixar claro que não era isso que vocês queriam. Com esse silêncio todo, fica parecendo que era.

Fonte: Folha de São Paulo 

domingo, 15 de maio de 2016

EM IBICUÍ O PROCESSO DE CANDIDATURA É ATROPELADO PELOS PODEROSOS.

INCOERÊNCIA, HIPOCRISIA E DEMAGOGIA IMPERA NA POLÍTICA IBICUIENSE.

RESPEITO A HIERARQUIA POLÍTICA
Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet. 

Parece que estamos falando grego? É a impressão que dar. Os quase oito anos que nós temos criticando o modo de se fazer política em Ibicuí como, por exemplo, o povo não participa da escolha dos candidatos, um processo muito importante. E sabe o que acontece? Alguns políticos que decidem sozinhos quem vai ser candidato: quem é do bem e quem é do mal, restando apenas ao povo votar – cadê a democracia?
Até mesmo grupos que querem fazer diferente, praticar uma política nova, uma mudança radical no jeito de lhe dar com os correligionários e com o povo este (es) grupo (os) são excluídos deste processo e apenas são comunicados. Não dá para tolerar tal atitude! Devemos esperar isso de quem estar no poder com a retórica de que tudo estar bem/bom, porém de quem prega a mudança? É inadmissível.
Como nós criticamos veementemente a polarização entre dois grupos políticos que estão há anos rivalizando-se no poder, e mesmo assim parece que tudo estar desenhando-se para um roteiro pré-determinado como noa tempos se outrora. Cadê a mudança? É apenas novos nomes que representa os velhos hábitos de grupos do “bem” e outro supostamente do “mal” que apenas querem beneficiar-se do poder ou que já estar sendo beneficiado. O bem do povo e de Ibicuí pouco importa. Os mesmos trocam de partido como troca de roupa – eles têm ideologia? Kkkkk.
Esses dias li na imprensa escrita, principalmente nos blogues da região, como o Voz do Sertão que o P-Sol cogitou nome de Sillas Prado Vasconcelos para pré-candidatura a Prefeitura de Ibicuí, isso incomodou alguns – que sem alarde: Chegou a pressionar/ameaçar. Por quê? Se são os mesmos que querem o voto da juventude para fazer diferente, e quando um jovem se lança para construir uma alternativa, ou seja, mais uma opção de voto – é criticado e tachado de brincalhão.
Como posso conceber isso? Tenho a minha independência, e primo pelo povo e pela minha terra; E o que se pode esperar de alguém que critica um jovem? Que os mesmos não são dignos de serem votados pela juventude. Chega de hipocrisia, demagogia e de ânsia pelo poder – simplesmente pelo poder. Se for isso, estou preparado para perder mais uma batalha, em nome da coerência e do respeito ao meu povo Ibicuí, e sempre respeitando a vontade do partido e do grupo ao qual pertenço. Ibitupã nunca faltou com Ibicuí!


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sexta-feira, 13 de maio de 2016

O BRASIL JÁ ESTÁ À VENDA? E É BOM TEMER, DIAS DIFÍCEIS VIRÃO!


Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Quem assistiu a sessão do Senado Federal na noite de quarta (11), pode ver o cinismo, a hipocrisia e a demagogia daqueles que foram a favor ao impedimento da presidenta da República eleita pelo povo brasileiro. A sociedade tem culpa! Em deixar que tal abominação se consumasse. Pedalada fiscal não é crime de responsabilidade! Tantos prefeitos e governadores cometem e nunca foram caçados – inclusive os ex-presidentes FHC e Lula fez prática destes artifícios contábeis.
O que aconteceu foi um acordão dos traidores da Nação, houve-se uma ruptura instituição diante desta séria crise política. Os orquestradores do golpe como Aécio, Temer, e muitos outros serão tratados com rigor pela história – que cobrará dos mesmos a responsabilidade por tais atos de repugnância.
Decepcionar-me-ia fazer parte de um partido que fizera um acordão pelo poder, atropelando a democracia como: PMDB, PR, PP, PV, PSD, PRB estes até meses atrás faziam parte do governo já destituído. Temos ainda o DEM, PPS e o PSDB que sempre foram dos contras.
O que se viu foi um acordão quando senadores como José Serra que fará parte do governo, e a Educação ficará a cargo de Mendonça Filho – diga-me qual será o destino da educação nas mãos deste senhor raivoso e sedento por poder?
Interessante que os mesmos que criticavam Dilma Rousseff por lotear cargos para ter uma governabilidade, estão agora fazendo os mesmos – o novo governo já distribuiu pastas, deu para notar que a partida já estava decidida. Orgulho do meu Estado da Bahia e de seus senadores, mesmo fazendo parte de partido que são a favor do impeachment, mesmo assim voltaram contra. Walter Pinheiro – Sem Partido, Ledice da Mata (PSB) e Otto (PSD). Seguiram à risca o Hino da Bahia: Com tiranos não combinam.
O governo de Temer já tem ministros citado na Lava Jato – É o foro privilegiado? Que causou um reboliço quando se tratou de Lula. Hipocrisia! Quem estava certo era Cid Gomes que disse que a Câmara tinha um bando achacadores, e os diálogos que Eles querem – é Poder. E como bem disse Requião (PMDB/PR): “que foi contra o impedimento da presidenta, que todos os remédios que Dilma usou para solucionar a crise, Temer vai usar os mesmos remédios elevado a decima potência. . É a política neoliberal do PSDB que acabou com a Europa. Agora o Brasil está à venda. E é bom TEMER, dias difíceis virão.
Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

SIM, VOTO EM AMAURI!


Por: Pericles Gomes

Aos que me perguntaram respondo: sim, eu voto em Amauri, pois se trata de um homem de caráter e cheio de determinação, que ama e luta por nossa terra até à exaustão. Assim, configura-se uma pessoa que não vive de ilusões, mas sim das atitudes que toma em qualquer circunstância. É uma honra para mim poder dizer que sou seu amigo e companheiro de lutas. Sonho, assim como ele, com uma Ibitupã mais Ibitupãense. Tenho convicção que a realização desse sonho, que é de todos nós, passará por suas mãos.

Sim, voto em Amauri pois, apesar de todas as dificuldades e desilusões, ele continua tendo uma postura única e muito especial de resiliência e liderança. Sim, voto em Amauri pois, ele carrega um antagonismo singular, é alguém extremamente comum e  incomum, e por isso talvez muitos o tenha elegido, assim como eu, como seu líder. Sim, voto em Amauri pois, ele mantem a cabeça erguida e o olhar sempre confiante, acreditando que tudo dará certo. Essa sua forma de viver merece todos os elogios do mundo.

Sinto muito orgulho em poder compartilhar com todos vocês,  a minha alegria em vê-lo como pré-candidato a vereador e orgulho maior ainda de poder fazer parte desse processo de amadurecimento da consciência política incutida na nossa juventude, sei que muito disso se deve ao trabalho de liderança desempenhado por ele. Assim sendo, afirmo que será um prazer e um privilégio, votar em Amauri. 

Sim, voto em Amauri, não só por conta da sua capacidade e humanidade, aliado a um senso de justiça invejável, mas também pela pessoa que ele é. Sim, voto em Amauri pois, sei que todos poderão e já contam com ele. Sim, voto em Amauri pois, tem uma equipe unida, e sabe que ninguém chega a nenhum lugar sozinho. Assim sendo, seria loucura não votar em Amauri. 

Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios. 


sábado, 7 de maio de 2016

O NOME OCULTO E O POVO GUERREIRO.

Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet.

O povo ibitupaense de maneira em geral está mais consciente politicamente, de maneira especial, os jovens, estes por sua vez, estão dispostos a mudar, e sentem que é preciso mais, e que sobreviver a uma mesquinharia de nada adianta, almejam-se mais politicamente. Cansaram das migalhas, das imposições decrescentes, do jogo de empurra, das perseguições, da lentidão e das desfaçatezes. Chega!
Agora tem-se opção de verdade e o brilho que saem dos olhos dos mesmos alimentam os sonhos daqueles que lutam a cada dia por uma Ibitupã melhor.
Das outras vezes, o povo não tinha opção. Era A ou B. Agora não! Temos nomes    para que os ibitupaenses façam suas escolhas, e vejo nos jovens esportistas, artistas, e dos mais humildes, ou seja, todos estão sendo representados por um nome legitimamente do povo, que fala a língua do povo, que sente as dores do povo, que é povo. A sorte está lançada, melhor dizendo, a oportunidade se faz presente e cabe-nos aproveitar na certeza de dias melhores!
Chega de pensar apenas em si, pense no seu distrito, na sua gente, no seu município. É hora de protagonizarmos! Para isso, é necessário: coragem, companheirismo, gratidão e acreditar nos seus iguais. A luta começa, vamos jovens, pais, mães, tios e avós, nesta caminhada pelear juntos! Exija os nomes dos pre-candidatos! É unidade. Igualdade para sermos mais eficientes e participativos e a autoestima dos ibicuiense voltará a reluzir neste cenário baiano caso aconteça algo neste sentido.
Não deixe que decida por você. Meia dúzia de homens que sempre escolheram a sorte da nossa cidade mais uma vez tentará decidir de novo, ou seja, impondo nomes e o que resta para você? Apenas votar? Dizer Amém?! Isso só faz mal a democracia. Jovens conte comigo!


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quinta-feira, 5 de maio de 2016

É PRECISO TER FÉ, É NECESSÁRIO DESBANALIAZAR.


Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet.

Ao deparar-se numa situação de extrema fragilidade tanto física quanto emocional, o que vos tira do fundo do abismo é a fé. Se entregarmos-vos ao desespero, ou a depressão resignar-se e dar-se por vencido, o mal, os obstáculos, levar-se-á o homem e qualquer um de nós a conhecer o fundo do poço.
O dilema não é cair do precipício, é não tentar sair dele, o não fugir, o não ter forças.... É preciso ter fé.
Por que o homem contempla horizonte, banaliza a realidade, mas é fascinado pelo abismo? Ou seja, verticaliza? Essa verticalização pode ser oposta e inversa. Um erro pelo avesso – um acerto? Verticalizar a ascender ao Céu, ou conhecer o abismo? O Homem é autodestrutivo! É preciso ter fé.
Será que precisamos peregrinar-nos pelo fundo do poço contemplando o horizonte desejando ascender o Paraíso? Devemo-nos procurar a todo instante o Céu, admirando o horizonte neste mundo de incertezas? Onde a única certeza é a morte... Ó sinais de mortes nos jovens, vejo.
Os jovens querem tudo para ontem, e não vive o dia a dia, não existe leveza. Preguiça, preguiça, preguiça.... Acham-se que os mesmos não estarão vivos amanhã. Quem sabe se uma bala perdida o encontre? Se um roubo a um celular de última geração parcelado em quatorze vezes não sai como esperado e põe-se em ruínas... vai saber.
- Mãeeee.... Eu quero um celular que saiu agora. - diz a filha que jamais deu um prego no mamão.
- Espera filha daqui a três meses ele estará mais em conta.- diz a mãe obediente aos filhinhos prolongando a conversa referindo-se ao aparelho. – Está muito caro.... Daqui a três meses o celular não estará mais na moda, será lançado outro, última geração que fará milagres! Não dar. É preciso comprar!
Guerras no oriente, fome na África, Zica Vírus na América Latina, ostentação e valorização do fútil, a banalização do não-banal, a corrupção, a política – e do outro lado da rua, uma mulher apanha do marido amado, amado este que critica o governo e cobra dos governantes caráter e equilíbrio.
É neste caos que vivo.... Com uma certeza que tudo irá melhorar, PORQUE ainda tenho amigos, gozo de amizades de amigos (as), os inimigos me querem por perto. Tenho ideias e acredito em Deus. Como não posso ser Rei e não tenho vocação para a Rainha, ou seja, não sou dado a polivalência, se a coisa não sai como espero, não me agrada os que se locomovem na horizontal e vertical – vivo como os bispos – o jeito é sair pela tangente transitando na diagonal. Como fazes isso irmão? Eu tenho fé, e isso por se só me basta ó minha Nhêga amada. 

retor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos e Werônica Rios.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A ORTODOXIA E O RISCO DA IDOLATRIA.

Por: Teto Machado, OFS

Somente Deus é absoluto, supremo!

Dito isso, tudo o que se construir no decurso da História é relativo, é formulação contextualizada. Mesmo quando se mantém certas premissas válidas, como pérolas, tesouros da tradição, não deixam de terem sido erguidas num dado contexto influenciado por circunstâncias específicas que não se eternizaram, nem foram repetidas nos séculos que se seguiram.

Na Igreja, certos guardiões da tradição, a todo custo, desafiando os tempos e sua implacável ação, reverberam impropérios aos ventos, na pretensão de negar o irrefutável, com a pecha de "modernistas", "relativistas". Uma novidade para eles: a modernidade chegou, sim! O contemporâneo relativizou, sim, muitos discursos e, inclusive, eles, jurássicos do pensamento! Não adianta a postura de avestruz com a cabeça enfiada no buraco ou a gritaria histérica dos insensatos.

O pior é quando, no interior da Igreja, discursam como teólogos, sem possuírem a cátedra para tal função, sem um mínimo de formação e competência. Falam sozinhos, nos púlpitos de algumas Igrejas, programas de TVs ou em gravações nas redes sociais. Não resistem quinze minutos, num debate ao vivo, com teólogos de quilates superiores. aliás, temem essa possibilidade e a evitam. Com ares de autoridade teológica, um conhecido sacerdote, ao defender a prática do batismo de crianças no catolicismo, alegou a autoridade suprema da Igreja, como justificativa principal.

Por infelicidade dele, citou o Credo Apostólico como base da fé. Apegou-se ao "Creio na Santa Igreja Católica" como anterior e ponto maior que a crença na Bíblia, na Palavra de Deus, para argumentar contra o discurso evangélico. Dizia ele que, se o credo não cita a Bíblia, mas cita a Igreja, a crença nesta encontra-se acima da fé nas Escrituras. A capciosidade do argumento é gritante. Aliás, na formulação do Credo Apostólico, rezado nas catacumbas, nos primeiros séculos do Cristianismo, encerrava-se a fórmula na frase: "(...) de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo!". A segunda parte é tardia, acrescida séculos depois.

A absolutização da instituição eclesial e de suas formulações para justificar seus atos históricos é um recurso falacioso e muito perigoso. A referência às chaves do Céu e da Terra não transfere, para a Igreja, os direitos e poderes, muito menos a vontade de Deus. A partir desse pressuposto, qualquer insano, ascendendo à Cátedra de São Pedro, ao decretar "ex-cátedra", a abolição da Lei da Gravidade, deveria obrigar todos à crença cega nesse absurdo.

Entre Deus o seu Reino, a Igreja é absolutamente relativa. Ela é um meio, um instrumento, um sacramento, não é um fim em si mesma, nem é o Reino de Deus.

Outro ponto é a absolutização doutrinária, sem adequação ao espírito da misericórdia. Repetem com a doutrina, as mesmas atitudes condenadas por Jesus nos fariseus e saduceus, quanto ao seguimento cego da Lei.

Jesus fala de um Deus que perdoa, acolhe, abraça, ama, cura, abençoa e os novos "inquisidores" defensores da fé e da sã doutrina condenam, excluem, rechaçam, ex-comungam,, amaldiçoam. Afinal, estamos falando do mesmo Deus, do mesmo Jesus?

Creio que não.

Os pontificados de Karol Woytyla e Ratzinger, buscaram atuar no interior da Igreja, rearticulando forças cismáticas, restauracionistas, grupos derrotados nas sessões do Concilio Vaticano II, tentando lançar pontes de reconciliação. A atual Fraternidade São Pio X, criada para abrigar os "desexcomungados", com seus tentáculos espalhados pelo mundo, continua o serviço para o qual foi chamada, a saber, a dissensão, a divisão, o veneno da desobediência. Com seus afiliados aqui, espalham a intriga e a cizânia, no seio eclesial. Parte deles as famigeradas expressões extemporâneas "modernistas" e "relativistas". Vindo de quem vem, dirigidas a aos simples cristãos católicos, devem ser tomadas como elogios.

Os cismáticos, seguidores de Lefreve, excomungados por Paulo VI, quando saíram, arrebanharam um grupo não tão numeroso, mas facilmente identificável. As ações de Bento XVI, resultantes na penetração desse grupo no seio eclesial, podem causar danos bem maiores, que no passado. Caminhará para o cisma, a divisão, do mesmo modo, só que arrebanhando muito mais rebeldes, em nome da ortodoxia.

Quando questões de metodologia na produção teológica, a Teologia da Libertação sofreu restrições, muitos sacerdotes e religiosos submeteram-se dizendo que seria melhor errarem junto com a Igreja, que acertarem sem ela.
Os devocionistas cismáticos, quando o Sínodo da Família foi convocado, anunciaram que, por toda a Europa, caso o Papa Francisco não interferisse para garantir a ortodoxia da Igreja frente a temas como divorciados e Eucaristia, modelo familiar e exclusão dos homossexuais, estimulariam a saída da "verdadeira" Igreja de Cristo, da obediência Romana e ao Papa Francisco, a quem chamam de modernista e relativista. Consideram Papa, ainda, Bento XVI, o emérito. Curioso e preocupante.

Caminham na direção contrária do Concilio Vaticano II, ao qual chamam de Pastoral e não Dogmático, portanto, sem a rigidez do seguimento. Os derrotados do Concílio, restaurados, continuam oposição ao mesmo.

O restauracionismo ultramontanista remonta seu discurso ao século XIX, quando os avanços da ciência, do pensamento filosófico e político relativizaram verdadeiramente os conceitos de autoridade e governo assentados no discurso teocrático, na fé destituída de razão, quando as influências temporais da antiga Cristandade foram superadas definitivamente do convívio humano. Como reação desesperada contra a nova realidade que lhe reduziu poderes de interferência e ingerência nos assuntos seculares, a Igreja sistematizou a doutrina Ultramontanista, na prática e discurso em contradição com as doutrinas políticas em vigor, na época, criticando o espírito do mundo, o secularismo, realçando o que perdera exteriormente, no seu interior. Agigantou o papel do Papado, aprovando, não sem resistências, a doutrina da Infalibilidade e condenando o Liberalismo, as liberdades individuais e de imprensa, como males do mundo moderno. Passos perigosos que apontam na direção da absolutização da Instituição, das regras, dogmas e das autoridades. Toda discordância seria punida com o anátema, a maldição da "excomunhão" (sic).

O Papa Paulo VI, após os conflitos causados pelo Concilio Vaticano II e suas transformações haverem sido mitigados, pronunciou as célebres palavras, entristecido, de que o "fumo de Satanás" havia adentrado no recinto da Igreja. Outras interpretações à parte, creio referir-se a Lefreve e seu séquito. A quebra da unidade, a resistência ao Espirito Santo renovador e conciliador, a oposição ao ecumenismo, visto como perda de identidade e conivência com a "heresia protestante", a rejeição do novo rito litúrgico, constituiriam a ação do espírito maligno entre os católicos.

Em tempos de misericórdia, quando as pontes são mais importantes e necessárias que os muros, é preciso cautela e discernimento para que o meio não seja transformado em fim, a Igreja não seja substituta do Reino, a Instituição, na pretensão de ser porta-voz, não se torne, ela, o próprio Deus. Eis o risco da idolatria.

(Teto Machado é pseudônimo do professor Wellington Machado Ferreira, membro da Ordem Franciscana Secular e da Academia Itapetinguense de Letras).

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