domingo, 30 de outubro de 2016

DEUS, LIKE, POLÍTICA E DESCONHECIMENTO.

Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Às vezes, fico observando os comentários do facebook, e como as pessoas tem desafetos? Nossa. Sempre jogando indiretas e se a cara pulsa serviu – faça bom proveito. O interessante, é que são as mesmas pessoas que postam algo relacionado a mensagem com “deus”. Como pode uma pessoa postar mensagens maravilhosas de um Deus de amor, que perdoa, seja a mesma que posta que sua vida é rodeada de fofoqueiras (os), invejosas (os) e de pessoas de má índoles? E a resposta – são provas. O que nos leva a refletir. Talvez seja apenas despeito - quem vai pensar em comentários, fotos originais e em política enquanto o cenário é de crise? Disse-me uma jovem caçadora de pokemon e que não viu motivo para tantos likes para a estudante Ana Júlia do Paraná.
A maioria dos entrevistados de uma pesquisa revelaram que já sofreram preconceito, todavia nenhum deles se acharam preconceituosos e nem tampo confessaram que praticaram preconceito contra alguém. O interessante são os desabafos pessoais: cheios de lamúrias, carregados de sofrimentos e de raiva. É lamentável – ver comentários carregados de desconhecimento. Para SWITZERÉ melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida”. E a internet deu este poder aos idiotas. Os posicionamentos equivocados? Nossa tem demais. Gente que não sabe o que é esquerda, direita ou centro, mas não deixa de dar sua opinião. Há quem defende a ditadura sem nunca ter vivido uma. Pessoas que estão ao leo querendo ser vista para exibir suas futilidades e carências para ter um like, um comentário ou quiçá uma compartilhada para matar a sua carência de Geração Pokemon, entretanto, tem uma galera batalhando – lutando contra a reforma do Ensino Médio e contra a demoníaca PEC 241.
Vendo isso, tento me policiar. Será que estou cometendo estes mesmos equívocos? Mas isso tudo é possível graças a Democracia. Na ditatura a censura é ferrenha e não há espaço para críticas e manifestações. O bom desta história toda: é que tanto os imbecis quantos os que se acham que pode contribuir com algo tem mídia – a internet. Porque se fôssemos depender tanto da Ditadura quanto da Globo estaríamos mudos sem expressar nossas futilidades, carências e ingratidão. 

Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição e Revisão: Adenilson de Oliveira. Produção Executiva: Jailton Silva Gomes. Direção de Pauta: Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Marketing e Propaganda: Abel Meira Gomes. Colunistas: Pericles Gomes/Leandro Bahiah/Pedro Henrique/Kallil Diaz. Colaboradores: Jamilson Campos/Henrique Alexandria e Josenaldo Jr.

domingo, 23 de outubro de 2016

SE NÃO FOR AGORA, QUANDO?

Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Quando os vencedores durante a campanha apregoavam a "mudança". O que se podia esperar? A mudança no todo, ou seja, transparência, um novo administrar, novas atitudes propositivas, o que diferencia dos atos praticados pelos vencidos. Mudar não é apenas uma pura e simples alternância de poder, embora, seja louvável para a democracia, mas por si só não basta. E se tudo ocorrer como nos tempos de outrora? O que espero que não ocorra – denotará que o discurso fora oportunista, vazio e demagógico.
Visito este assunto, depois de ouvir alguns rumores que me deixou um tanto quanto intrigado. Ouvem-se rumores que gente ligada ao projeto eleito legitimamente nas urnas no dia 2 de outubro em Ibicuí já alardeiam que os "contras" não vão ter vez, voz, e entre outras coisas impublicáveis. É a mesma atitude de sempre de gente oportunista, que está do lado que o vento sopra. E a pergunta: cadê a mudança?
O que me deixa feliz, é saber que o grupo de Amauri Leão não comunga destas ideias de perseguição. Não esperaria outra coisa de Dei, Bruno, Mendes, Cabeça e muitos outros que fizeram uma oposição com dignidade e a vitória em Ibitupã deve-se muito ao trabalho destes caras. Quem é cristão não comunga com perseguição, revanchismo ou coisa semelhante. É hora das pessoas de bens de Ibitupã mudar a mentalidade e fazer uma nova política. Fica a frase de Hilil para que reflitamos: "Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?". Ótimo domingo a todos.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

NOTA OFICIAL DA CNBB SOBRE O MOMENTO POLÍTICO-SOCIAL DO BRASIL

NOTA DA COMISSÃO EPISCOPAL PARA O SERVIÇO DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ.

"Nenhuma família sem casa,
Nenhum camponês sem terra,
Nenhum trabalhador sem direitos,
Nenhuma pessoa sem dignidade”.
Papa Francisco.

Nós, Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, e bispos referenciais das Pastorais Sociais, da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, reunidos em Brasília, nos dias 18 e 19 de outubro de 2016, manifestamos nossa preocupação com o cenário de retrocessos dos direitos sociais em curso no Brasil.

Entendemos que as propostas de reforma trabalhista e terceirização, reforma do Ensino Médio, reforma da Previdência Social e, sobretudo, a Proposta de Emenda Constitucional, PEC 241/2016, que estabelece teto nos recursos públicos para as políticas sociais, por 20 anos, colocam em risco os direitos sociais do povo brasileiro, sobretudo dos empobrecidos.
               
Em sintonia com a Doutrina Social da Igreja Católica, não se pode equilibrar as contas cortando os investimentos nos serviços públicos que atendem aos mais pobres de nossa nação. Não é justo que os pobres paguem essa conta, enquanto outros setores continuam lucrando com a crise.
Afirmamos nossa solidariedade com os Movimentos Sociais, principalmente de trabalhadores e trabalhadoras, e com a juventude, que manifestam seu descontentamento com as propostas do governo, bem como todas as organizações que lutam na defesa dos direitos da população.
              
Encorajamos as Pastorais Sociais a participarem, com os demais movimentos e organizações populares, na defesa das conquistas sociais garantidas na Constituição Federal de 1988, na qual a CNBB tanto se empenhou no final da década de 1980. Não desanimemos diante das dificuldades. Somos povo da esperança!

Com compromisso profético, denunciamos, como fez o Profeta Amós: “Eles vendem o justo por dinheiro, o indigente, por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam a vida dos oprimidos impossível” (Am 2,6-7).
O Espírito do Senhor nos anima no serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Com Maria cantamos a grandeza de Deus que “derruba os poderosos de seus tronos e exalta os humildes; enche de bens os famintos e manda embora os ricos de mãos vazias” (Lc 1, 51s).             

Brasília, 19 de Outubro de 2016.
 Dom Guilherme Werlang
Bispo de Ipameri - GO
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

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sábado, 15 de outubro de 2016

POR QUE IBITUPÃ SÓ TEM REGREDIDO?

NO DIA DOS PROFESSORES FAÇAMO-NOS ESTA REFLEXÃO.
ESTÁDIO DO INGAZÃO, IBITUPÃ/BA.

Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Estes dias conversando com algumas pessoas entre 60 e 70 anos descobri algo interessante sobre Ibitupã. E uma por exemplo, o distrito já teve moeda própria. Exatamente, isso deveu-se a grande influência de Isaura Medrado Dias que gozava da confiança e amizade do governador do Estado da Bahia na época, Otávio Mangabeira. Muitos dos nossos colegas e moradores desconhecem esta informação, e apenas lembram-se dos casos de violência. Agora, como exigir que Ibitupã cresça? Digo isto, porque Ibitupã já foi maior do que é atualmente. Como? Você pode perfeitamente me arguir: - este cara deve estar louco! Ah, você não sabia? Claro que não, porém, depois do curral de Anatalino Silva, indo em direção ao Rio Novo – tudo ali era casas! Pessoas da faixa etária de 65 a 75 podem perfeitamente confirmar esta história, é verídica.
E como Ibitupã regrediu assim? Será que foi a praga rogada pelo Bispo? Segundo contam os mais idosos  – quando sucedeu a guerra de 45, uma disputa sangrenta entre Joaquim Pedro (Filinto) e João Costa, por terras e na troca de tiros Felinto infelizmente levou a pior. Imagina o caos? Pois é, neste furdunço todo encontrava-se o Bispo que celebrava uma Missa na Igreja São Roque e diante daquilo e uma vez saindo num lombo de um jegue rogou uma praga: – Ibitupã vai crescer feito sola no folgo! É o que contam, todavia para mim – a praga ainda não é problema. O problema de Ibitupã está do jeito que se encontra não fora a praga rogada pelo Bispo. As regressões do distrito estão nas ações dos espertos de ontem de hoje, os espertos de ontem hoje figuram-se como personalidades póstumas e digas de terem seus nomes gravados nos bronzes e nos logradouros de Ibitupã. Durma com essa. E não faça barulho! Os espertos de hoje – não podem gostar. 
Como hoje é dia do professor, quero aproveitar o ensejo para parabenizá-los (as) e ao mesmo tempo faço uma simples sugestão: faça com que seus alunos conheçam a história do seu distrito – colham depoimentos, porque não conhecer a história do seu lugar – está fadado a cometer erros e ao fracasso.  PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES E PROFESSORAS - NOSSOS VERDADEIROS HERÓIS.


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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

VENCIDOS E VENCEDORES - TODOS PODEM SER JACUS.

JACU.
Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Para as localidades que a campanha política já se findou, a normalidade começa a pairar. Ainda tem aqueles resenhistas que ousarão a chamar alguém vencido de Jacu. E sempre encontrará aquele ou aquela que levará na esportiva. Mas tem quem se ofenda. Passa a fase do (Eu sou... E surge a saudade dos carros de som, as músicas engraçadas, as carreatas, o pula-pula, os discursos. Será que durante estes quatro anos os palanques serão desarmados em Ibicuí? Uma ótima indagação. E os Jacus? Você sabe porque chama os perdedores de jacu? Definição: Pessoa simples e de fácil manipulação, que acredita em qualquer coisa que lhes digam. Tem dificuldade de dizer "não", e acaba se dando mal, por fazer coisas que só depois de feita descobre que não devia. 
Tem aqueles que torcerão contra o novo governo, e não o aceita o eleito como seu prefeito (a). Esses não são eleitores, no máximo, um torcedor. Desse que pode ver o time adversário melhor que o seu, porém irá torcer contra e dizer que o outro time não joga nada – é da sua natureza – espera algo contrário, é inútil. Para estes, a vitória sobre os vencidos não basta! É preciso mais, perseguir. Retirar o funcionário da função que o antecessor gentilmente cedeu por competência ou apadrinhamento.
As feridas fecharão com o tempo. Os cristãos voltam a ser cristãos! Frequentarão as missas, já que agora não tem mais passeatas para caminhar. As paredes com os rostos dos candidatos, faz-nos recordar da derrota ou da vitória. E daí, o mau perdedor procurará justificativas: - pularam no sábado! Eles deram cesta básica! Comprou o voto! Comprou o título! Se cicrano fizesse deste jeito era vela e caixão (ah e tem os mais tradicionais) que afirmarão que o candidato fez um trabalho forte no terreiro de Pai de Oteba. Vai saber.
Mas temos aquele vencedor que irá consolar o vencido: - é do jogo, se o prefeito (a) não fizer nada, a gente põe ele para fora daqui quatro anos. Daqui quatro anos? É tempo demais! Depende, isso é relativo. Para quem está de fora, é muito tempo – sem emprego, sofrendo as perseguições – só esperando a hora da campanha chegar, para extravasar sua raiva canina. E para quem está dentro? É pouco. E cada dia que passa, vixe só faz aumentar a preocupação. Quando alguém o chamar de jacu já sabe? Estão dizendo que você é uma pessoa boba, tonta, sem noção. Vejamos quando todos afirmavam que o seu candidato iriá perder com mil votos de frente, e mesmo assim, insistia tu, acreditando nos seus, embora todos já soubessem do desfecho. O legal que o vencedor poderá ser jacu também, como? Vai que o eleito não cumpre com suas promessas de campanha? Bobo foi você, aliás, jacu foi você que acreditou nas falácias dele (a). 
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sábado, 1 de outubro de 2016

O PROFESSOR GLAUBER CARDOSO ESCREVE ARTIGO SOBRE A POLÍTICA EM IBITUPÃ.

Glauber Cardoso ao lado da estátua do poeta Drummond.
Por: Glauber S. Cardoso.
Imagem: Arquivo Pessoal.

“Não há maneira melhor de derrotar um pingo de dúvida do que receber uma inundação da verdade nua e crua”. Começo este texto citando um personagem fictício, o Frank Underwood (House Of Cards), para tentar explicitar o atual (corriqueiro) cenário político do distrito de Ibitupã. Antes que você, leitor, pense que este texto é tendencioso, saiba de uma coisa: ele É SIM, pois tenderei pro lado das pessoas que estão CANSADAS de politicagem, de serem enganadas na cara dura.
Ao fazer uma análise, é preciso, conhecimento da realidade do local, eu, sendo um filho de Ibitupã, e, bastante enojado com os rumos que a atual campanha política tomou, venho por meio deste veículo expressar meu total repúdio aos recentes atos ocorridos no distrito. Uma localidade que sempre teve no respeito ao próximo uma de suas marcas mais importantes, vem sendo manchado.
Venho acompanhando todo o FANATISMO político (partidário) que inunda as ruas do nosso distrito/município/estado/país, e, digo-lhe, caro leitor do IBITUPÃ NEWS, a situação é bastante tensa, pois todos terão razão, todos estão eleitos e o outro lado é sempre ruim, essa ideia tão antiquada de que na política partidária brasileira temos um bem e um mal, e sempre o adversário se transveste do mal, pois as pessoas ficam cegas.
Tenho visto amizades sendo corrompidas, vejo pessoas com ar de superioridade, e com uma ilusão nunca antes vista na história de Ibitupã.
A política passará, como tudo passa, mas, por conta talvez de uma promessa de emprego, de uma cegueira coletiva, o ímpeto pela política afete e suplante até amizades antes tidas como duradouras.
Não quero com isso dizer que a política é um mal sentimento, é que no instante em que você, tomado de sua RAZÃO quase que divina, DESRESPEITA o adversário, fere (fisicamente) o seu companheiro de lutas diárias, a vida em sociedade depende desse equilíbrio entre as pessoas tidas como civilizadas.
Senhores e senhoras, lembrem-se sempre, vocês (todos nós), somos exemplos para as futuras gerações, não adianta exteriorizar a culpa, somos todos culpados pelo cenário deplorável da vida pública do Brasil, com atitudes que beiram a obscuridade e retrocesso político.
Desejo a todos tranquilidade, que possamos ter um domingo de eleições limpas e na santa paz de Deus, que possamos todos nós participar desse congressamento, dessa festa pela Democracia [Substantivo feminino 1. governo em que o povo exerce a soberania], e tenhamos 4 anos de prosperidade dentro do nosso município, pois, o governo que se eleger, será de todos e para todos, e não apenas dos que de maneira ilusória querem o poder para si e seus pares apenas.
                        “Sem GPS pra vitória, cada um faz seu destino”.

     * Glauber Santos Cardoso (é estudante de Geografia da UESB e, é professor em uma escola particular de Vitória da Conquista, o mesmo é filho de Ibitupã e uma das mentes mais brilhantes da boa terra ao lado de figuras como Pericles Gomes). 

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