quarta-feira, 31 de maio de 2017

MARCOS GALVÃO: PREFEITO VIRTUAL?

Por: Pericles Gomes
Imagem: internet

O advento da internet, bem como das redes sociais, as formas de comunicação e interação sofreram uma importante revolução, o fenômeno do isolamento social estão com os dias contados, seja de um grupo em relação aos outros à sua volta, seja o isolamento individual de uma pessoa em relação à comunidade, sociedade ou cultura na qual está inserida. Há quem defenda o contrário, de que as redes sociais aproximou os distantes e afastou os próximos. No entanto, quem defende uma coisa ou outra, faz parte desse universo hiperconectado. A solução não é se desconectar, a sugestão é, destarte, não substituir a vida real apenas por uma virtual.

Todas as antigas formas de interação que existem, perderam espaço para o mundo das salas de bate-papo, mensagens de texto instantâneas, e-mails, Facebook, WhatsApp e Instagram. A conexão com um grande número de pessoas e de forma veloz é o principal atrativo. Daí a sua importância não apenas para a interação entre indivíduos, mas para a troca de informações e conhecimento, que dizem respeito a toda a sociedade.

Usei todo esse preâmbulo, para falar do atual governo ibicuiense, mesmo não estando em meu município, as redes sociais e a conectividade, não me deixa sem informações. São muitos as tormentas que rodeiam o governo Marcos, mas nada poderia ser mais grave e ameaçador do que o que a ausência do prefeito, ninguém têm acesso a ele, senão uma casta de blindadores. O que deixa a população atônita, todavia, é que nas redes sociais o prefeito e seu governo são sempre figurinhas carimbadas, não que eu seja contra, mas fazer disso regra me parece um despropósito. 

Dia desses me falaram do prefeito virtual, jurava que era um aplicativo que o governo tinha criado para facilitar a interação entre governo e povo, tendo em vista que o prefeito quase nunca é encontrado na cidade, exceto quando se tem uma câmera por perto para fotografar o momento e logo em seguida virar postagem na página da prefeitura no Facebok. Entretanto, não era um aplicativo, o tal "prefeito virtual", estavam se referindo ao prefeito mesmo. A justificativa que ouvi de um amigo que votou nele foi: "ele todas as vezes que veio em Ibitupã, ficou dez minutos, tirou algumas fotos e foi embora. Horas depois, pode ir na internet que estará tudo lá, devidamente postado. Tudo com ele é virtual".

Quando escrevi uma carta aberta ao prefeito, ainda no final do ano passado, vésperas de sua posse, lembro-me que a recomendação que mais fiz foi essa: "Sugiro: Esteja sempre no meio do povo, nos momentos bons e principalmente nos ruins. Não fuja, esteja e seja presente. Ouça primeiro e aja depois de argumentar com coesão e coerência. Em tempos difíceis, dê as mãos, peça ajuda se necessário. Lidere ao âmago, no entanto, seja cortês. É sempre bom lembrar que é preciso semear afetos e reativar o hábito de estar junto. Não se esqueça: carecemos uns dos outros". Passados cinco meses de governo, é justamente o contrário que temos visto, daí a alcunha de "prefeito virtual".

Deixo claro mais uma vez, que tudo o que escrevo é por encargo de consciência, escrevo somente o que acredito, não quero com isso, dizer que as minhas inferências sejam todas corretas, sempre que achar que deva, vou tergiversar, não é o caso até agora. É a segunda vez que escrevo comentando a situação política de Ibicuí, a primeira foi sobre a medida - que qualifiquei como impudente - do "São João Sunset" e agora trato sobre a ausência do prefeito. O povo precisa ver seu líder, precisa sentir que ele é próximo, que se importa com seus problemas que são tantos.

Prefeito etimologicamente vem do Latim prae, “antes, à frente” e facere, “fazer”. Assim se formou o verbo praeficere, “colocar à frente de”, o povo elege alguém para estar à frente, isto é, para ser aquele que norteia o caminhar dos demais, favorecendo a harmonia na comunidade. No início do ano o clima de esperança e euforia foi depositado nesse mandato e muito embora seja realmente ainda muito cedo, tudo parece ruir como que um efeito dominó. Governar pela Facebook é inconsequência e desrespeito, infelizmente, não obstante todos os alertas e advertências, o governo caminha para o distanciamento, quando o que o povo mais precisa é de aproximação.

Reitero, não escrevo por malquerença, desejo verdadeiramente que o meu povo, a minha cidade não tenha que esperar mais quatro anos pra voltar a ter esperança, para isso o atual governo tem que funcionar, tem que dar certo. Restam ao meu ver duas opções: Governar, fazer as coisas darem certo apesar dos muitos problemas que eu sei que nós temos. A segunda é fazer o São João de seis em seis meses. Aí Lordão faz a festa no sunset e a noite Simone e Simaria cantam Loka e anima os foliões e depois de cada música fala o nome do prefeito e diz que ele é "estoraaaado" o melhor prefeito do interior da Bahia. É isso!

Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição e Revisão: Adenilson de Oliveira. Produção Executiva: Jailton Silva Gomes. Direção de Pauta: Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Marketing e Propaganda: Abel Meira Gomes. Colunistas: Pericles Gomes/Leandro Bahiah/Pedro Henrique/Kallil Diaz. Colaboradores: Jamilson Campos/Henrique Alexandria e Josenaldo Jr.

domingo, 28 de maio de 2017

“NÃO SE DERRUBA UM GOVERNO SUJO COM ROSAS”, DIZ O CANTOR E COMPOSITOR ALDIR BLANC.

Confira a íntegra do texto:
Aldir Blanc.
Por: Aldir Blanc.
Imagem: 274

Para caracterizar o samarcal do desgoverno Temeroso, vou citar o guerreiro do Império, Winston Churchill, em suas “Memórias da Segunda Guerra Mundial”. O trecho está na página 112 do primeiro volume, na edição da Nova Fronteira, e refere-se a Mr. Baldwin, uma espécie de Treme-Temer inglês: “E assim vai ele num estranho paradoxo, decidido só a não decidir, resolvido só a não resolver, firme na deriva, sólido na fluidez, onipotente na impotência”.
É ou não é a cara do presigárgula? Imaginem aquele sorriso falso de Mono Esburacado, ajeitando o nó da gravata deformada pelo barrigão. Ele desliza feito réptil em direção à tribuna para não falar a verdade e, seguindo Churchill, ser coerente na incoerência, forte na tibieza, sólido na flatulência… Em suma: o cara passará à História como “ele recebeu a propina, separou mil e jogou no bolso”.
Homem da Zona Norte, conheci malandros de palavra, que tinham elevado sentido de honra, como o saudoso Maneca, cuja promessa era sagrada. Pensem na figura patética de Dá-o-pé-Loures, mais um caso de “jogou no bolso”. Devolveu a tal mochila faltando 35 mil. Depois, “achou” a grana e devolveu. Outro descalabro: precisamos de alguém para nos defender do minidef, membro caído do PPS (Partido Paleolítico Senil), aquela agremiação cujo dono é Robertov, que já abandonou o navio. A presença do vomitivo político na Defesa não faz o menor sentido. A casa também caiu sobre Mineirinho. Entregou o passaporte e aguarda a prisão. Já a irmã, usada e abusada, está presa. É preciso ressaltar que Mineirinho continua impune em espancamento de mulheres e blindado no tenebroso escândalo de Furnas (e aí, juízes do Supremo? Não vão abrir esse cofre de Pandora?). É preciso investigar também o helicoca, a Samarco (19 homicídios culposos, um rio morto, a maior catástrofe ambiental do Brasil, estragos que chegam ao litoral da Bahia). Dá nojo a forma como homens (?) vis exploram irmãs que os idolatram.
O desespero Temeroso pode ser avaliado pelo grito de help às Forças Armadas, uma estupidez, com, é claro, a cumplicidade do minidef.
A ONG Alerta Brasil e o Projeto #Colabora denunciam que, desde que Temeroso abundou-se no trono presidencial, um direito foi perdido por dia! Esse é o líder “jogou mil no bolso”.
Como cravou a jornalista Dorrit Harazim, o presipodre poderia ter dito aos animais proteicos “Fora daqui”.
Vi no canal Bloomberg a seguinte pérola: “O mercado exige a continuação das reformas”. Qual mercado? Aquele que quebrou o mundo em Wall Street na megafraude de 07/08, ninguém preso? O da Fiesp? O de Pedro Parente Deles, onde o Brasil paga caro para explorar suas próprias riquezas?! O da “reconstrução” da Halliburton no Iraque? Vão se fifar!
Toda solidariedade ao repórter fotográfico André Coelho, chutado por um PM em Brasília. Quando se homenageia o Capitão Sampaio por esfacelar o rosto de um jovem, o resultado é esse. 

Não se derruba um governo sujo com rosas.

Fonte: BRASIL247.COM


quinta-feira, 11 de maio de 2017

LEANDRO BAHIAH PUBLICA HISTÓRIA INFANTIL NA SEMANA DO MÊS DAS MÃES.

Que presente maior uma mãe pode dar a um filho? Contar uma história, ler um livro ou presenteá-lo com um livro. Pensando nisto, o IN publica esta divertida historia de Leandro Bahiah. Na semana das mães quem ganha presente são os baixinhos. Tenha uma ótima leitura!
MAGNO & ATAULFO.
UMA DUPLA DO BARULHO.
Leandro Bahiah




Editora
Casa do Saber.




MAGNO & ATAULFO.
UMA DUPLA DO BARULHO.
Leandro Bahiah




Editora
Casa do Saber.



Copyright Leandro Bahiah 2017.
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem previa autorização, por escrito, do autor.

Texto e Ilustrações: Leandro Bahiah
Editora: Gislane Tanajura de Jesus
Revisão: Talita Alves
Direção de Arte: Alex Jenson
Projeto Gráfico: Thiany Bahiah

CIP
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 00000 Bahiah, Leandro, 1984.
                     Magno & Ataulfo - Uma Dupla do Barulho / textos e ilustrações
Leandro  Bahiah. – Ibitupã: Editora Casa do Saber, 2017.
18 p.
ISBN 00-000-000-00
1-FICÇÃO  INFANTOJUVENIL  –  BAHIA.
I. Título.                                                
                                                                                                                                    CDD:
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Dedicatória
Dedico está obra aos meus pais Elias Pereira da Silva e Maria Macedo dos Santos, aos meus irmãos, amigos, familiares e aos meus futuros leitores, e em especial, aos meus avôs Edezio Pereira dos Santos, Carmerina Pinto Macedo, Maria Felix e Ezequiel Silva (In memoriam).





Agradecimentos
Agradeço a Deus por me inspirar, sou grato a luxuosa colaboração das minhas amigas Gislane Tanajura de Jesus e Talita Alves pelas preciosas intervenções. Os conselhos de Pericles Gomes e de Edilene Bahiah.
Muito obrigado a todos!





Epígrafe
“Dê-me caneta e papel e em troca dou-te o mundo!”, Pericles Silva Gomes.







Era uma vez um menino muito especial chamado Magno.
  


Magno morava com seus pais numa fazenda cheia de animais: galinhas, porcos, ovelhas, bois, cavalos... E era muito feliz.
  


Depois que sua mãe morreu, seu pai casou-se com uma mulher bastante má, a cruel Elvira, que o judiava quase todos os dias.

 


Um dia, Magno e o seu amigo grilo Ataulfo descobriram que Elvira queria envenenar o seu pai, e depois, tomar toda a riqueza da família.



Magno contou toda a verdade para o pai, todavia, o mesmo não acreditou na história do garoto...

Então, diante do não convencimento do pai, Magno e Ataulfo tiveram uma ideia: azucrinar o sono da maléfica Elvira.

Todas as noites quando Elvira pegava no sono, o grilo Ataulfo começava a cantoria: – Cricri, cricri, cricri...



Elvira não conseguia dormir graças ao barulho do grilo. Durante o dia, a malvada não dava continuidade ao seu terrível plano.
– O nosso plano está dando certo invertebrado! – exclamava feliz Magno.
– O que é isso? – perguntou o grilo Ataulfo. – Invertebrado?
– São animais que não possuem coluna vertebral. – explanou Magno. – E nem tem crânio.

Eu queria ser gente... – lamentava o grilo. – Queria ser cantor de forró.
– Calma. – dizia o menino. – Você pode ser artista no mundo animal.
– Você ainda quer ser meu amiguinho? – indagava Ataulfo. – Claro. – falou Magno. ­– Os grilos são inofensivos aos seres humanos.
E todas as noites, Ataulfo continuava a fazer o seu espetáculo particular para Elvira.

Elvira de tanto ouvir o cricri, enlouqueceu. E acabou confessando para todos que tentou envenenar o seu próprio marido.

Em suma, Elvira foi levada para o sanatório, pois foi tida como doente mental.
  


– Perdoa filho... – disse o pai emocionado. ­– Por não ter acreditado em você.




E o seu filho Magno o perdoou.

Magno, o pai e o seu amigo Ataulfo foram morar no Reino de Ibitupã.
  


Longe das malvadezas de Elvira, e ao lado do seu inseparável amigo Ataulfo, Magno era o expectador especial das apresentações musicais do grilo que cantava sobre um criado-mudo e sob a luz de um velho abajur:



Primeiro, eu canto...
Para anunciar a minha presença!
Eu pulo, eu brinco e danço!
A vida não é uma sentença.


Segundo, eu canto...
Para cortejar a minha parceira!
Com ela, tomo café, almoço e janto!
Ó grilo-fêmea namoradeira.


Terceiro, eu canto...
Para afugentar os meus adversários!
Este é meu território é o meu canto!
Porque eu sou um grilo bilionário!


E assim, A DUPLA continuava fazendo bastante barulho, compartilhando suas experiências invertebradas e vertebradas, e viveram felizes para sempre!

  
Fim.




















Impresso no Brasil
Sistema Gráfico da
DISTRIBUIDORA E EDITORA CASA DO SABER

Praça da Liberdade, S/n – Ibitupã, BA – 45.298-000 – Tel.: (77) 8825-8268.

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