domingo, 13 de agosto de 2017

É SEM COMPARAÇÃO - O TRATAMENTO TEM QUE SER DIFERENCIADO.

ACABARAM COM A FESTA DE LARGO DE IBITUPÃ COLEGUINHAS?

Compare! 
Por: Leandro Bahiah.
Imagens: Internet.

Que saudade das Festas de Largo! Desde 1998 é a terceira vez que não participo deste acontecimento. Lembro-me que esta festividade era esperada por todos com grande ansiedade, e durante aqueles três dias: os amigos reuniam-se para brincar, era a festa do encontro, do reencontro – já que muitas pessoas vinham inclusive de outros Estados para estarem presentes tal era a grandeza e força da festa. A Valvi Malta Veiga lotava – bons tempos! Os saudosistas ainda esnobam dizendo: – Essa festa já teve nove dias. – isso quando era de São Roque, é bom que se registre que era um evento para poucos, contudo, o profano separou-se do sagrado e então, o poder público passou a gerir a Festa de Largo.
Aos poucos a festa foi decaindo, a mesma chegara a ser cancelada em 2009 na gestão de Cláudio Dourado – alegava-se a época falta de verba, e setores privados e a oposição acabou realizando o evento. Devido aos casos de violência que ocorreram no distrito em meados dos anos 2000, as pessoas das cidades circunvizinhas foram de imediato se afastando, todavia recentemente os foliões voltaram a frequentar cavalgadas, argolinhas e torneios, mas os gestores acabaram contribuindo para tal fracasso já que os mesmos não deram importância à festa. A Festa de Largo de Ibitupã sempre foi palco para uso político, entre uma banda e outra, subia ao palco um locutor que impostava a sua voz e alardeava aos quatros  cantos rasgando elogios ao prefeito(a) em exercício. Todos fizeram isso, se utilizando do dinheiro público para se promoverem. Será que vai ser diferente este ano? Este ano havia uma grande expectativa; –  E não era para menos, tendo em vista que o São João de Ibicuí foi o melhor de todos os tempos - assim propagou o governo municipal. Os ibitupaenses esperavam por uma melhor Festa de Largo de todos os tempos,  após a redução da festa para apenas dois dias em anos anteriores.
Cartazes de festas anteriores. Em 2016 não teve cartaz.
Em face de uma crise econômica o bom senso recomenda-se que se faça uma festa modesta. A questão aqui é a seguinte: por que só se pensa nesta economicidade quando se trata das festas dos distritos? Critiquei sempre a falta de igualdade em relação distritos e sede. Se for para fazer festas modestas vamos começar pelo São João. Ibitupã merecia mais! Uma atração que elevasse mais o nome do evento e conseguiria atrair mais pessoas e conseqüentemente a Festa de Largo voltariam aos tempos áureos, não precisaria ser As Coleguinhas, o jeito é contentar-se com as Donas do Bar. Das atrações anunciadas nenhuma tem expressividade nacional! Trio da Huana já teve no distrito outras vezes, a mesma coisa acontece com Serginho de Goiás. Rivelino Lima, Urubu Fogoso e Cor de Canela são atrações da terra e merecem espaço, o lado positivo é que o dinheiro fica no município. Donas do Bar e Sadol do Forró são as únicas que não conheço, desculpe-me a minha pobreza musical.
Confesso que fracassei na minha análise porque em 2014 escrevi um artigo onde criticava a festa e professava que a Festa de Largo só se realizaria em 2017. Clique Aqui.
Em relação aos anos anteriores nenhuma mudança. Quase as mesmas atrações, exceto Donas do Bar e Sadol, as mesmas maquiagens, o mesmo tratamento diferenciado. O que interessa é que o povo está feliz! Acredita-se que até lá, os contratados já estarão com o dinheiro no bolso para curtir, caso contrário é só godelar com os amigos e tome madeirada. Entretanto é Madeirada do Arrocha é bom que se deixe registrado. Olhando para o passado chega-se a uma conclusão: chora não coleguinhas, mas de fato será que conseguiram acabar com a Festa de Largo de Ibitupã? Quem faz a festa é o povão! Este espaço é o para debate, então, deixe a sua opinião. 


Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição e Revisão: Adenilson de Oliveira. Produção Executiva: Jailton Silva Gomes. Direção de Pauta: Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Marketing e Propaganda: Abel Meira Gomes. Colunistas: Pericles Gomes/Leandro Bahiah/Pedro Henrique/Kallil Diaz. Colaboradores: Jamilson Campos/Henrique Alexandria e Josenaldo Jr.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

NOVOS TEMPOS E VELHAS PRÁTICAS.

Por: Pedro Henrique. 
Foto: Henrique Lima.

No domingo (23), o prefeito itapetinguense Marcos Galvão (PSD) fez uma visita ao distrito de Ibitupã. No entanto, quero registar os sinais dos tempos modernos na administração pública. A prova maior deste específico tipo de governar é do atual prefeito de São Paulo, o João Dória (PSDB). Este “gestor” que dissemina o ódio político (des)governa através das redes sociais – é o típico Prefeito Virtual. Pericles Gomes já explorou este tema neste espaço. E, o que aconteceu? As pessoas já perceberam que estes "jeitos" de governar não são possíveis e, em menos de um mês o prefake da capital paulista viu sua popularidade cair de repente.
O prefeito de Ibicuí é um destes representantes, com uma diferença: o mesmo até o momento não dissemina o ódio político, mas vinha recebendo muitas críticas por este jeito (virtual) de governar: e uma das – era que o mesmo estava distante do povo. Para amenizar as críticas, o empresário foi até o distrito ibitupaense e,  na oportunidade anunciou obras. Obras? Yes! Os calçamentos da Nova Esperança e da João Manoel da Silva, assim noticiaram algumas páginas das redes sociais.
Só espero que na oportunidade o prefeito tenha respondido indagações como, por exemplo, como ficarão os salários atrasados dos contratados; como ficará a situação da redução das quarenta horas dos professores, que segundo eles tem direito. O que se sabe é que o Homem do Brega chegou ao distrito com sua tropa de elite, aliás, destas pessoas que ocupam o alto escalão municipal, apenas o ex-vereador Legá esteve algumas vezes no distrito quando fazia parte da oposição e os outros (as)? Só – em ocasiões oportunas. Pessoas que navegam de acordo a direção do vento, e na política, isso é cada vez mais recorrente e cristalino.
As pessoas da João Manoel e da Nova Esperança merecem ter suas ruas calçadas, são pessoas de bem e que pagam os seus impostos e elegeram as suas “autoridades” e esperam que tenha as suas expectativas supridas e que os mesmos cumpram as suas funções constitucionais. Agora tem uma coisa: Espera-se que o gestor de Um Novo Tempo e Uma Nova História não tenha dito que estas obras é resultado de recursos próprios. Já que tudo indica que isso é uma espécie de “Cala-te boca” do governo golpista do “Fora Temer” que continua a assaltar o país e os direitos dos brasileiros (as), é uma ação do golpista e traidor Gilberto Kassab (PSD), que atualmente ocupa ilegitimamente o ministério das cidades. Do contrário, lamento meus caros e caras internautas – e com infelicidade em afirmar: que já vi este filme antes. É verdade que foram com outros atores (izes), mas com o mesmo roteiro. Se bem que tem uma atriz que atuava no outro filme. O que é relevante aqui é indagar: Será que já não é hora de “Dar a César o que é de César?” como escreveu Bahiah.


Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição e Revisão: Adenilson de Oliveira. Produção Executiva: Jailton Silva Gomes. Direção de Pauta: Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Marketing e Propaganda: Abel Meira Gomes. Colunistas: Pericles Gomes/Leandro Bahiah/Pedro Henrique/Kallil Diaz. Colaboradores: Jamilson Campos/Henrique Alexandria e Josenaldo Jr.