sexta-feira, 20 de novembro de 2020

DÉI DE REGINA NÃO FOI VÍTIMA DE REJEIÇÃO, O MESMO FOI VÍTIMA DO RACISMO ESTRUTURAL.

 

A Favela na segunda amanheceu em festa...


Por: Leandro Bahiah[1]

Imagem: Arquivo Pessoal.

 

Neste domingo (15), o grupo político Voluntários da Reforma, também, conhecido como Grupo de Amauri Leão conseguiu uma Vitória Maiúscula e Histórica. Os mesmos conseguiram reeleger Marcos Galvão (PSD) e eleger Adeilson Souza (PSB) – O Déi de Regina. Ressaltando que os Distritos tiveram um papel decisivo na reeleição do prefeito, em especial, Ibitupã onde Marcos obteve 117 votos de frente ao seu opositor. Neste contexto, os Distritos mostram mais uma vez sua importância política e fica latente a criação de uma Secretaria Municipal dos Distritos para cuidar das demandas dos distritenses.

Contudo, objetivo do artigo, é analisar a vitória de Déi de Regina.

Tentamos com DuBode em 2012 e “não conseguimos”, e em 2016, Amauri Leão foi o nosso candidato e mais uma vez “perdemos”, todavia, não desistimos e nem culpamos o povo – nos pleitos anteriores pessoas atuaram para que Ibitupã não tivesse um representante, e nesta eleição, não foi diferente. 

Quando em diversas oportunidades pude falar sobre o tema, dizia eu, que nossas derrotas eram vitórias e pode-se verificar que não era retórica, pois, de fato a cada eleição os candidatos dos Voluntários da Reforma são os mais votados. Persistíamos: Estávamos no caminho certo e o Povo sábio de Ibitupã saberia a hora certa. E esta hora – chegou!

Mas as derrotas dos pleitos anteriores tornaram-se vitórias porque tiramos consequências políticas positivas. Quem pensaria em ser candidato sendo de família humilde, afrodescendente, sem recursos financeiros e bens materiais? E nesta campanha isso se tornou realidade! Por diversas vezes falei da importância de ter essas candidaturas como democrata que sou, contudo, alertava para votos em candidatos forasteiros e aventureiros e também em votar em candidaturas viáveis.


Já se bradava em grupos sociais que seríamos tricampeões de derrotas, porém não ficamos cabisbaixos, e com altivez defendíamos o nome de Déi, pois, sua candidatura, e agora, a sua eleição trazia e traz uma simbologia: pobre, negro e com ensino médio incompleto. Os nossos adversários usavam de fakes news, difamações e calunias – era em vão – sabíamos da honestidade do nosso candidato.

As indagações que gritam: O que te levou a não votar em Adeilson Sousa? De quais argumentos você utilizou para não elegê-lo? Aqui vão alguns. O primeiro, – Déi não tinha instrução. Este argumento cai por terra quando verifica que o mesmo tem ensino médio incompleto, ou seja, não era diferente do candidato a prefeito pela oposição Rone Morais e das maiorias dos candidatos a vereador; O segundo, ­– Déi é esperto.  Quem tem tino comercial é digo de elogios, nesta eleição, foi usado como um termo pejorativo.

Ressaltando que não estou aqui falando daqueles votos de gratidão.

No dia da Consciência Negra é importante tocar na eleição de Déi de Regina, pois, boa parte das pessoas “instruídas” mesmo que inconsciente deixou transparecer o racismo. Onde é o lugar de afrodescendente? E de pobre? E de pessoas sem instrução? Diga-me você eleitor de torcida!? Pois, lhe digo com todas as palavras: – Na Câmara Municipal de Ibicuí! Nos espaços de decisão e de Poder.

Se Déi não teve uma escolarização, isso é consequência de uma educação oferecida por estes governantes da elite. Déi é vitima! 

A luta continua! Obrigado a todos os eleitores que participaram deste movimento democrático no domingo, inclusive, os que votaram contra ao nosso Projeto. Ao Projeto do Povo e de Déi. Seguimos alegre com a vitória e com o senso de responsabilidade cada vez mais latente para atender os munícipes.

De alma lavada. Vejo que uma candidatura popular foi vencedora! Por isso, acredito sempre na sabedoria do Povo – pois o poder emana do Povão – e de igual modo creio na democracia. A vitória são dos despossuídos, dos sem voz e vez. Não vencemos o racismo, contudo, Ibitupã deu o primeiro passo nesta árdua luta do dia a dia. E quando se perde o tempo em falar se "Déi vai 'mandar' ou não no futuro governo" como se isso fosse "objetivo" de Adeilson Sousa, é mais uma prova do racismo e dá negação da capacidade e do mérito do candidato eleito.

Aos guerreiros e guerreiras que apoiaram, torceram e votaram em Déi, nosso muito obrigado! E passado isso tudo, sabe o que ficou evidente? Déi de Regina não foi vítima de rejeição, Déi foi vítima do racismo estrutural que assola o nosso Brasil.

 

 



[1] Graduando em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) e Pós-graduado em Psicopedagogia pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI).


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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

POR QUE EU APOIO DÉI?


Adeilson Souza - Déi
ADEILSON SOUZA - DÉI
Por: Leandro Bahiah.
Foto: Pedro Henrique.

Creio eu que esta indagação é muito fácil de ser respondida. Primeiro Adeilson Souza é uma pessoa leal diferente de muitas pessoas na política, por isso, chamá-lo de oportunista é apenas uma pecha injusta e maldosa. Desde 2012 quando o grupo apoiou DuBode, Déi sempre manteve-se ao lado dos Voluntários da Reforma e sempre buscou o melhor para Ibitupã.

Ajudando em mutirões, fazendo reformas como pedreiro, e etc.

Agora, Déi sentiu no seu coração o desejo, o chamado de servir mais uma vez o Distrito e sua gente no Legislativo, pondo o seu nome para julgamento do povo numa eventual candidatura, e que a cada dia vem tornando-se concreta com o anuncio de sua pré-candidatura. Tem ganhado a adesão de todos os ibitupaenses, principalmente, dos jovens que sempre estiveram afastados da política institucional. O que é algo positivo.

A pré-candidatura de Déi floresce a política de Ibicuí, dar um norte novo, ganha frescor, simbologia e significado. É um jovem oriundo da classe popular, ou seja, conhece a realidade por também ser uma pessoa humilde. Certo? É de Ibitupã! Conhece a realidade da nossa gente, e mais, goza da simpatia da sua gente querida, e o grupo do qual faz parte – goza – da credibilidade dos ibitupaenses.

O povo de Ibitupã tem a oportunidade de eleger um afrodescendente, jovem, humilde, ligado ao novo jeito de fazer política. A semente foi lançada em 2012 com a candidatura de DuBode, depois com a de Amauri Leão em 2016, foram “derrotas” que teve consequência política positiva, e, isso acabou tornando-se em vitórias e o povo tem depositado esta confiança e no momento certo este grupo político saberá compensá-los.

Com Projetos que tem um impacto positivo na vida das pessoas, com novas ideias contando com a participação popular. Os Voluntários jamais pediu algo em troca de apoio político – é só analisar, e consequentemente, pode adentrar em qualquer casa e bater um papo, debater políticas públicas, ouvir elogios, críticas e receber novas proposições – porque uma das virtudes deste grupo político é saber ouvir com respeito às opiniões de todos – sem exceção.

Precisamos de uma Secretaria que cuide das demandas e interesses dos Distritos, conselhos populares, um olhar mais terno aos menos favorecidos, ou seja, o povo em primeiro lugar.

O importante que graças à ousadia de um grupo político que entre seus membros não tem pessoas de família abastada e tradicional que sempre teve a primazia de representar o povo e administrar o bem público. Percebe-se que com as candidaturas de DuBode e Amauri Leão muitas pessoas se acham no direito de candidatar-se, há anos, isso era inimaginável. E com uma eleição de Déi isso se tornará algo concreto: é possível um jovem negro, pobre, cercada de pessoas bem intencionadas e sérias chegarem ao poder e fazer diferente? Só depende do povo!

Minha gente querida de Ibitupã abram os olhos com os forasteiros, somos a favor de qualquer candidatura, contudo, é preciso ver de fato que tem viabilidade eleitoral – vamos apoiar e votar em candidatos do Distrito – notam-se meus caros amigos e amigas ibitupaenses um claro projeto de não eleger um representante em Ibitupã. E temos que dar um basta! Cuidados com as Fake News, as ilações maldosas, as difamações e injúrias. Quando ouvir qualquer coisa, antes de tudo, exija provas.

Digo mais, sorte de um (a) candidato (a) a prefeito ou a vereador (a) que tem o apoio d’um grupo político como os dos Voluntários da Reforma: leal, que goza de credibilidade do povo e que o seu principal interesse é Ibitupã e sua gente, ou seja, o povo em primeiro lugar. Quando lhe indagar: Quem você apoia? A resposta é natural pelos expostos acima – a resposta é Adeilson Souza – Déi.


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domingo, 22 de março de 2020

SOMENTE ORAR NÃO É O BASTANTE: O RISCO DO PENSAMENTO DE SUPERIORIDADE RELIGIOSA EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS.


Por: Fabrício Veliq[1]
Imagem: Internet.
Fonte: Dom Total.


Já falei em outros textos neste portal sobre a pretensa superioridade que o cristianismo reclamou para si. Algo que, obviamente, não é de agora, mas existe desde os primeiros séculos da era cristã.

A ideia de que ser cristão lhe torna automaticamente melhor que qualquer outro – seja de outras religiões ou ateu – ainda é bastante comum entre católicos e protestantes. Muitos acreditam piamente que são mais santos, próximos de Deus, éticos, comprometidos com a verdade etc., simplesmente por professarem determinada doutrina religiosa.
Claramente isso não é um problema somente do cristianismo. Outras religiões e seitas, em suas correntes mais fundamentalistas, também carregam consigo esse tipo de visão. Consequentemente, discriminam quem não concorda ou não segue o que acreditam ser vontade da divindade a qual cultuam.
Esse problema, muito presente nas linhas conservadoras de várias religiões, traz mais riscos no momento em que se enfrenta uma pandemia, como a do CODIV-19. Infelizmente, ainda há pessoas em nosso pais pensando que isso não é nada, senão invenção da mídia para “destruir o Brasil”, ou diversas outras besteiras. Elas são ditas inclusive por governantes, que deveriam ser os primeiros a agir prontamente nos casos de suspeitas de infecção.
Além disso, ainda há quem, ancorado em um fundamentalismo ingênuo e, como sempre, perigoso, acredite bastar a oração para que “a nação seja libertada” do vírus. Nesse sentido, o perigo está, justamente, em não tomar as precauções necessárias, como evitar aglomerações, manter distância na hora de cumprimentar etc. Sob o lema de “basta orar”, mantém-se reuniões, vigílias, cultos lotados e outras práticas, o que somente ajuda na propagação da doença.
Pior ainda são os que acreditam ser o vírus um castigo de Deus aos infiéis ou mesmo um anúncio do apocalipse para o arrependimento e conversão de quem não pertencem à sua religião. O perigo desse tipo de discurso está no mesmo âmbito do fundamentalismo ingênuo. A pessoa que crê estar salva acreditará piamente que o vírus não a encontrará porque ele foi enviado somente para os que não estão.
Em qualquer caso como esses, manifesta-se o pensamento de pretensa superioridade religiosa. Que se considera na religião correta, servindo ao deus certo, cumprindo os mandamentos ordenados, pode pensar estar a salvo de quaisquer intempéries.  Consequentemente, transforma-se, no caso do CODIV-19, propagador do vírus.
Ao longo da história, o cristianismo se omitiu de diversas situações similares. Não confiando na ciência, cooperou para morte de muitos. Agora, entretanto, é tarefa das igrejas alertarem sobre a ameaça real do coronavírus, bem como repensar suas formas de culto para diminuir a possível contaminação de outras pessoas.
Isso não quer dizer que se abra mão das orações. Como cristãos cremos no seu poder e na intervenção divina sobre o mundo. Contudo, de maneira nenhuma se deve negligenciar e deixar de lado as recomendações dadas por quem entende dessa doença.
Orar? Sim e sempre. Juntamente a isso, seguir os protocolos de segurança recomendados pelos profissionais da saúde e cientistas. Afinal, por meio deles, de sua inteligência e capacidade, Deus interviu diversas vezes ao longo da história para salvação da humanidade.




[1] Protestante e teólogo. Doutor em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Belo Horizonte (FAJE), Doctor of Theology pela Katholieke Universiteit Leuven (KU Leuven), Bacharel em Filosofia e Licenciado em Matemática (UFMG) E-mail: fveliq@gmail.com

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domingo, 15 de março de 2020

SOMOS FINITOS, E ISSO, BASTA-ME PARA PRATICAR A SOLIDARIEDADE CRISTÃ.

O QUE É QUE EU VOU FAZER COMO O MEU STATUS?


SOLIDARIEDADE: MÃOS DADAS.
Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet. 


O que somos? Nada. Do ponto de vista religioso: somos imagem e semelhança de Deus. E isto, nos conforta. Porque seria muito desesperador, para nós, seres humanos ser apenas obra do acaso. Pois, neste sentido, a vida não faria sentido nenhum. Estaríamos sós, diante do universo, sem expectativa de nada após a morte – Desesperador? De certo que sim, – como afirmou o escritor, poeta e dramaturgo paraibano/pernambucano Ariano Suassuna em uma entrevista.

Recomendo que antes que você parta, ao invés de viagens inesquecíveis, templos religiosos, visita a gurus. Visite um hospital – principalmente, que tenha convênio com o SUS, ou, que seja público. Assim, depararemos com a nossa FINITUDE, ali, temos que ter paciência mesmo sentindo dor, e diante da correria – deparar com a solidariedade, com a esperança, e, com a presença da MORTE.

A morte é algo, que, nós sempre queremos esquecê-la, não obstante, é ela, a morte, que nos humaniza, faz-nos rever valores e conceitos, Suassuna em “A Moça Caetana: A Morte Sertaneja” toca na morte sem banalidade, porém, na real a mesma nos reduz ao NADA, por isso, questionemos-nos: vale ser arrogantes? Menosprezar os irmãos, perder o nosso tempo com coisas banais e efêmeras? Porque estamos no mesmo barco.

E se estamos no mesmo barco, por que o desprezo com os negros, inferiorização das mulheres, e a indiferença com os pobres, à insensibilidade com a causa LGBTs? A Solidariedade é muito mais necessária e cristã, e muita mais boniteza, pois, agarremo-nos a ela, a solidariedade e a compaixão.

E é preciso que em vida – falemos em/na morte, não é mau presságio ou mau agouro, é um exercício de humildade e dar certeza da nossa finitude. Leia os versos do Mestre:

Ariano Suassuna: A Moça Caetana - A Morte Sertaneja (com tema de Deborah Brennand).

Eu vi a Morte, a moça Caetana,
com o Manto negro, rubro e amarelo.
Vi o inocente olhar, puro e perverso,
e os dentes de Coral da desumana.

Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel,
os peitos fascinantes e esquisitos.
Na mão direita, a Cobra cascavel,
e na esquerda a Coral, rubi maldito.

Na fronte, uma coroa e o Gavião.
Nas espáduas, as Asas deslumbrantes
que, rufiando nas pedras do Sertão,

pairavam sobre Urtigas causticantes,
caules de prata, espinhos estrelados
e os cachos do meu Sangue iluminado.

Pois, diante do “caos” de um hospital, com pacientes impacientes com inúmeras doenças, damos conta da nossa finitude, e mais, podemos perceber concretamente a presença de – Deus. E, isso, nos fortalece e anima a fazer o bem – de ser solidário, e, fazer-se um novo homem e uma nova mulher em tempos de tormenta como nesses tempos nossos vividos.


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quarta-feira, 11 de março de 2020

NESTE DOMINGO (15), HAVERÁ PLENÁRIA DO PSOL - IBICUÍ NO DISTRITO DE IBITUPÃ.




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domingo, 9 de fevereiro de 2020

JÚ ALMEIDA NO ENFOQUE PERSONALIDADE DO MÊS DE FEVEREIRO.

Jú Almeida.
Por: Leandro Bahiah.
Fotos: Jú Almeida.



Hoje, o Ibitupã News mostrará para os nossos internautas a história de êxito da ibitupaense Jú Almeida. No momento, a mesma, encontra-se morando em São Paulo-SP.  Jú Almeida (32) é filha, mãe, esposa, além de trabalhar como Auxiliar Administrativa num escritório.

Panos de pratos
Jú Almeida é uma das centenas de milhares de empreendedoras espalhadas pelo Brasil. Jú Almeida é Mulher Guerreira, Brasileira e Nordestina. Pois, como dissera Euclides da Cunha: “O nordestino é antes de tudo, um forte”, e Jú Almeida está aí para provar esta máxima e, por isso, resolvemos contar sua história de sucesso. Sabe por quê? Porque serve de inspiração para todas as pessoas, inclusive, para os (as) jovens ibitupaenses.

Coleiras para gatos.
Em tempos de crise: destacam-se aqueles que inovam e usam da criatividade, não é mesmo? Então, Jú Almeida se superou e tornou-se uma confeccionista de panos de pratos, isso mesmo, como vocês podem conferir através de imagens divulgadas pela própria artista. Artista? Sim. Os panos de pratos são uma verdadeira Obra de Arte. E, ainda, faz coleiras para animais.

Para termos uma ideia, a baiana tem clientes espalhados pelo Brasil todo.

Panos de pratos personalizados.
A vida da mulher brasileira não é fácil – jornada tripla de trabalho, todavia, Jú Almeida não deixa a peteca cair: trabalha fora, faz os afazeres domésticos e ainda encontra tempo para confeccionar estas verdadeiras Obras de Arte. “A expectativa para 2020 é que nossas vendas tripliquem”, disse a empresária Jú Almeida.

Agora, Jú Almeida fez uma parceria com o Ibitupã News. Para você ibitupaense que mora no Estado de São Paulo, você dizendo que viu a matéria sobre a mesma no IN: ganha desconto na compra dos panos de pratos. Que legal! Então? Aproveita.


Entre em contato pelo WhatsApp: (11) 98040-2796. Garanta logo o seu, e desfrute destas verdadeiras Obras de Arte. 

Parabéns! 
Jú Almeida.

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sábado, 18 de janeiro de 2020

O PODER PERSUASIVO E ECONÔMICO DOS EVANGÉLICOS NA HORA DA ELEIÇÃO.



OS PASTORES MAIS RICOS DO BRASIL, SEGUNDO A REVISTA FORBES.
Pastores/Apóstolos/Bispos
Igrejas
Patrimônio
Edir Macedo
Universal do Reino de Deus
R$ 1,9 Bi
Valdemiro Santiago
Mundial do Poder de Deus
R$ 440 Mi
Silas Malafaia
Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
R$ 300 Mi
R.R Soares
Internacional das Graças de Deus
R$ 250 Mi
Estevam Hernandes
Renascer em Cristo
R$ 130 Mi
          Total R$ 3,120 Bi
Fonte: DCM saiba+

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domingo, 5 de janeiro de 2020

POLÍTICA IBITUPAENSE: Candidatura Popular X Candidatura Burguesa.



pOLÍTICA IBITUPANSE:
Candidatura Popular X Candidatura Burguesa.



Leandro Santos da Silva[1]


rESUMO: Política Ibitupaense: Candidatura Popular x Candidatura Burguesa – discute os conceitos de Populismo e Patrimonislimo no contexto político de Ibicuí, e denuncia a estigmatização das candidaturas populares em benefícios de uma classe média que sempre está no poder municipal. E através das observações empíricas demonstra que as classes populares e de pessoas das chamadas classe letradas defendem uma política contra os próprios interesses do seu distrito e de sua a gente. O presente trabalho dialoga com autores como o sociólogo Jessé Souza, filosofa Marilena Chauí e com o educar Paulo Freire.
Palavras-chaves: Candidaturas. Populismo. Patrimonialismo. Ibicuí. Ibitupã.

RESUMEN: Política Ibitupanse: Candidatura Popular vs. Candidatura Burguesa - discute los conceptos de Populismo y Patrimonio en el contexto político de Ibicuí, y denuncia la estigmatización de las candidaturas populares en beneficio de una clase media que siempre está en el poder municipal. Y a través de observaciones empíricas, muestra que las clases populares y las personas de las llamadas clases alfabetizadas defienden una política contra los intereses de su distrito y los suyos. El presente trabajo dialoga con autores como la socióloga Jessé Souza, la filósofa Marilena Chauí y la educación de Paulo Freire.
Palabras clave: Aplicaciones. Populismo. Patrimonialismo. Ibicuí. Ibitupan.





1 INTRUDUÇÃO.
Ibitupã corre o risco de não fazer um vereador em 2020? Se depender dos ditos políticos ibicuienses, - aqueles que de fato, manda e desmanda na política de Ibicuí, ou seja, aqueles que atuam diretamente no poder, - não. É interessante para os mesmos ter alguém de Ibitupã na Câmara de Ibicuí? É só pensar um pouco e vermos na prática que - não.
Não era interessante que João do Bode ganhasse, e, foi feito um esforço enorme nos bastidores para que isso não ocorresse – inclusive – podemos citar pessoas que apoiaram candidatos de Água Doce. O caso mais emblemático foi o de Amauri Leão, onde pessoas descaradamente fizeram o que pôde para não viabilizar a eleição com anuência de Ibitupaenses.
E agora, tenta de todas as formas inviabilizarem a pré-candidatura de Deilson Souza – o Dei de Regina. Que “personalidades políticas de Ibicuí esteja trabalhando” para que Ibitupã não tenha representante na Câmara – não é preocupante. E, eles irão camuflar esta intensão, já que pode perder capital político, é o fogo amigo - traição costumeira da política brasileira – sempre estão de acordo com as suas conveniências. O que me preocupa são ibitupaenses ditos “esclarecidos” apontando em direção oposta de acordo com os sentimentos de nossos algozes.





2 POLÍTICA IBItupanse.
2.1 Lutas de Classes.

Uma observação empírica da conta desta questão política em Ibicuí. Temos sempre em mente, que, só as pessoas da elite e da classe média são mais capacitadas para ocupar o poder seja ele – executivo ou legislativo. E com isso renega aquelas candidaturas populares como a pré-candidatura de Dei, um exemplo claríssimo.
Isso vem de longe – com a ideia de conceitos uspianos[2], como patrimonialismo[3], populismo[4] conceitos trabalhados por pseudointelectuais[5] brasileiros como, Faoro[6] e Holanda[7]. Uma bestialidade, segundo Souza[8]. Nesse sentido levamos em conta que o povo não sabe votar, já que também aqui incute o “jeitinho brasileiro” [9] onde todos nos somos ladrões.
Mas as pessoas de classe média e da elite que possui dinheiro e Capital Cultural[10] já mais são corrompidas ou corruptoras. E a realidade brasileira mostra ao contrário. A maioria dos políticos brasileiros são ricos – e mesmo assim tem corrupção. Na iniciativa privada é assim também – citemos Odebrecht, Camargo Correia, Mendes Jr e grandes empresas Transnacionais todas envolvidas com corrupção. Conclusão – os ricos são os que mais roubam, então, na hora que for votar pense nisto.

2.2 Meritocracia.

Aqui temos esta bobagem do pensamento do Neoliberalismo[11], onde você é considerado empresa, e desconsidera a luta de classes, parte da premissa que todos somos iguais e se você não se deu bem na vida – fora porque não se esforçou. O que é imbecil – alguém tenta colocar na sua cabeça que a causa da sua pobreza fora culpa sua e não de uma elite e de seus representantes no poder que abandonou esta classe por séculos como, por exemplo, os afrodescendentes depois dos 13 de maio de 1888.
Seguindo este raciocínio: suas bisavós e avós que trabalharam uma vida inteira e no fim da vida tiveram uma aposentadoria pífia – que mal dava para pagar os remédios, e, alguns com mais de trinta anos de serviços conseguiram comprar uma casa simples. Agora, seus avós morreram pobres por quê? Será que fora por que eles não trabalharam duros – não esforçaram-se o suficiente?

[...] midiatização da sociedade inteira, a perda de referência de classe social, o individualismo competitivo, a privatização de todos os direitos e a ideia de que se você consegue todos estes elementos, como empresa de si próprio, você entrou no campo da meritocracia. (CHAUÍ, 2017).

E você vai acreditar numa baboseira desta? Para Souza (2015), isso já é predeterminado desde a barriga da mãe – é questão de qual classe você pertence. Isso é discurso da elite e da classe média tentando colocar culpa do seu fracasso secular, enquanto invisibilizam a luta por recursos escassos - onde "todos são empresas de si" Chauí (2017)[12].

2.3 Candidaturas Populares.

Aposto nas candidaturas populares, o povo sabe escolher, o que acontece é que quase sempre os mesmos são manipulados pelas mídias e pela elite que compra ou são donos da mídia para "continuar ganhando e roubando o Estado" Souza (2015) e culpando o povo que não tem “capacidade para escolher” ao tempo que são manipulados per seus líderes. E depois, culpa este mesmo povo por seu fracasso. E mais, são contra as cotas, já que no pensamento dos mesmos todos estão em pé igualdades e de oportunidades.
Neste sentido, sou defensor das candidaturas populares, no sentido que estes pré-candidatos sabem a necessidade do povo, passa e já passou por todas as questões que afligem nossos “subcidadãos”[13]. Não aposto em forasteiros, por mais bem intencionado que seja – entretanto não tem vínculo ou conhece a realidade de Ibitupã.

2.4 Professores (as).

Imagine você professor que acredita na premissa de Freire (1987)[14] que "educação muda pessoas e que pessoas transformam o mundo". Na sala de aula estimula seus alunos a estudarem a fazer faculdade porque eles são capazes – basta esforçar-se. Só a educação e a criticidade é um meio eficaz de um individuo exercer sua cidadania plena.

Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existências de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, técnicas, de materiais; implica, em função de seu caráter diretivo, objetos, sonhos, utopias, ideias. (FREIRE, 1997, p. 77) apud (DIAS, 2013, p. 25).

Mas na prática: você faz ao contrario, apoia e vota em candidaturas na elite quiçá inconsciente. Rejeita as candidaturas populares por achar que os mesmos não tem capacidade ou pasmem – com receio que os mesmos sejam corruptos. E os da classe média, não pode se corromperem? Qual é a mensagem que você passa para seus alunos de escola pública? Que são formados pela sua maioria pela “ralé” e da classe popular. E ralé é apenas uma provocação e não uma ofensa como conceitua Souza (2015).
Aqui, podemos notar: a luta de classe e a luta por Recursos Escassos[15]. Qual é o professor (a) que ganhando mais em relação à classe trabalhadora precarizada [16] – já que a classe precarizada é que vende sua força de trabalho (braçal). O professor (a) vai querer que seus filhos no futuro esteja pelo o menos no mesmo padrão social da qual hoje são pertencentes? Obvio que  –  sim! Todos vão almejar isto 24 h.
Eles vão pagar o cursinho dos seus filhos, a quitinete e vai pressioná-los a entrar numa faculdade, formar-se, e por fim, conseguir um ótimo emprego seja no Estado ou na iniciativa privada. Mantendo-se na mesma classe da qual são pertencentes ou subindo um degrau na escala social.




3 CONSIDERAÇÕES finais.
O que existe são lutas de classes – onde todos que se manter ou subir na escala social e lutar por recursos escassos, e por isso, estigmatizam, ou seja, não dar créditos as candidaturas populares sérias e que tem muito a contribuir representando os seus "subcidadãos". Neste sentido incute a ideia da meritocracia e que os ricos (burguês) por ter dinheiro é impossível de serem ladrões – corruptos.
E se os ibitupaenses, os "esclarecidos", manipulados ou até mesmo conscientes defende, vota e manipula pessoas a votarem contra os próprios interesses do seu Distrito e da sua gente  –  o que são imperdoáveis – . E depois reclama porque Ibitupã não teve ganho político? A única opção: Burrice. Outra hipótese – lute pelos seus interesses o que é compreensível – já que isso é própria da classe média.
Nos últimos três anos, o único Distrito que teve ganho político – com construção de quadra poliesportiva e abastecimento de água tratada fora Água Doce – é fato. Não discuto o mérito ou merecimento – é o dado concreto da realidade. Ibitupã perdeu por quê? Talvez, porque em Água Doce não tenham pessoas lutando pelo fracasso e dependência do seu distrito.  Porque Ibitupã em importância política com todo respeito aos irmãos água-docenses não deve em nada.
Corremos o risco de não termos vereador de Ibitupã em 2020? Se continuarmos trabalhando contra os nossos interesses e apoiando os políticos ibicuienses - temos grande chance. Inclusive com apoio de pessoas que são dignas de serem chamadas de "esclarecidas", letradas ou algo que o valha.




[1] Graduado em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. E-mail: leobahiah@hotmail.com

[2] Intelectuais que se formaram na Universidade de São Paulo – USP e que defendem estes conceitos.

[3] Conceito criado pelo sociólogo Sérgio Buarque de Holanda. Pressupõe que somos seres cordiais e corruptos e isso se transferem para o Estado. Deste modo, somos corruptos e personalistas – diferentes de outras culturas e povos.

[4] A ideia que o povo não sabe votar, e que, os líderes destas classes são manipuladores. Uma maneira inteligente de tirar de cena a soberania popular – o poder emana do povo.

[5] São pensadores tidos como críticos e que Souza vai desmascará-los: entre os quais estão – Holanda, Faoro e DaMata e FHC.

[6] Raimundo Faoro vai dar continuidade ao trabalho de Holanda – será o historiador. E afirmar que somos corruptos porque somos de Portugal.

[7] Sérgio Buarque de Holanda, sociólogo, que interpreta o Brasil erroneamente segundo Souza – cria o homem cordial. Cria-se o complexo de vira-lata.

[8] Jessé Souza, sociólogo, que dar uma nova interpretação a realidade brasileira.

[9] Conceito criado pelo sociólogo Roberto DaMata.

[10] Um dos conceitos criados por Jessé Souza, a partir de uma leitura em Weber: Capital Cultural, Econômico e Social.

[11] Doutrina, em voga nas últimas décadas do século XX, que favorece uma redução do papel do Estado na esfera econômica (FERREIRA, Pág. 484, 2000).

[12] Filosofa, e Professora Emérita da USP.

[13] Conceito de Jessé Souza.

[14] Pensamento atribuído ao educador brasileiro e Patrono da Educação Brasileira Paulo Freire. Autor de obras como: Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.

[15] Para Jessé Souza, é tudo aquilo que a Classe Média possui hoje: altos salários, capital cultural ou conhecimento, status, poder, dinheiro, e etc.

[16] Para Souza, existem três classes que forma a classe “baixa”: a ralé, a trabalhadora precarizada e a popular.






Referências Bibliográficas.
CHAUÍ, Marilena de Souza. O Neoliberalismo e a meritocracia. 2017. (6 min 30 s). Nova Política. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0P3owEhJHRY> Acesso em: 5 jan. 2020.

DIAS, Cristiane Ida T. Rodrigues. A Construção do Projeto Político-Pedagógico na Escola de Educação Básica. 2013. 52 f., il. Monografia (Especialização) — Universidade Federal de Santa Maria, Três Passos, 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/295/Dias_Cristiane_Ida_Trampusch_Rodrigues.pdf?sequence=1> Acesso em: 5 ago. 2018.

FERREIRA, Aurélio B. de Holanda 1910-1989: Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação de edição, Margarida dos Anjos, Maria Baird Ferreira; lexicografia, Margarida dos Anjos... [et al.]. 4. ed. rev. ampliada. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

SOUZA, Jessé. A Tolice da Inteligência Brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. São Paulo: Leya, 2015.









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