É chegada a hora de trilhar por outros caminhos, seja na política ou na vida empresarial privada. Mas sempre com o povo, com o seu povo, pois essa é a vocação de todo líder que almeja fazer o necessário e até o impossível por um povo.
Cheguei à Ibitupã em meados de 1997, aqui, despertei política e artisticamente. Já vi muitas mazelas, falta de vontade política e promessas vãs. Essa indignação nos levou à criação de um grupo político sem “bênção” dos ditos donos da terra. Do qual tenho orgulho de fazer parte e que jamais abandou suas bandeiras, seja nas derrotas ou nas vitórias.
Na esteira de políticos comprometidos com o bem-estar da sua gente, salário em dias dos servidores e sensibilidade política do construir, isso foi graças a mentalidade implantada a partir de 2003 com a chegada de Lula ao poder, e um representante desse seguimento político foi o prefeito Marcos Galvão.
Lembro-me de que muitos servidores e servidoras já tiveram os seus soldos negados, um direito basilar para quem trabalha, negado criminosamente, digo com propriedade, ao ser uma das vítimas. Ibitupã, hoje, tem ruas calçadas, água tratada, praças revitalizadas. Como pode um prefeito ter feito isso tudo, algo que parecia impossível, e seus antecessores, não? Vontade política é a resposta.
Mas não se engane, os chefes de governos precisam ser do campo político que goste de pobres, que cuide de gente e que acredita que a política e a democracia sempre são a melhor saída para qualquer imbróglio.
Permanecemos atentos, vigilantes e amando nossa gente, respeitando os diferentes numa relação republicana onde não há inimigos, no máximo adversários. No entanto, não podemos tolerar ideias neofascistas e neonazistas, pois aí estaremos dando munição para sermos aniquilados, uma ameaça à existência de raças e credos.
Marcos Galvão, um dos prefeitos mais competentes da história de Ibicuí, soube honrar e valorizar a chance de gerenciar uma cidade como Ibicuí, a capital do forró, assim como muitos outros tiveram a chance. Certamente, todos os seus antecessores deixaram seus feitos, porém não podemos ignorar suas falhas e equívocos para sermos justos com os administradores que governaram com honestidade e consideração pelos servidores.
Felicidades sempre, saúde, que boas ideias surjam e sejam concretizadas, e que nunca se esqueça de sua gente, especialmente daqueles que não têm voz e têm muita fome, fome de justiça e oportunidade. Obrigado!