O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão pela Justiça do Pará, pela terceira vez em seis anos, por ser o mandante da morte da missionária americana Dorothy Stang, em 2005. O Tribunal do Júri aconteceu nesta quinta-feira (19), em Belém (PA). O júri entendeu que Bida encomendou o crime. De acordo com o juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, a missionária foi morta por conflitos fundiários, “covardemente abatida, sem concorrer para o crime”. O magistrado disse que a missionária “era uma pessoa de clara generosidade com o seu semelhante”, e que a “pena deve ser servir de exemplo". Bida foi condenado por homicídio qualificado, por encomenda mediante promessa de recompensa, e morte que impediu a defesa da vítima. Em quatro julgamentos, Bida foi condenado em três vezes. Apesar de ter sido condenado a 30 anos de reclusão, o mandante do crime cumprirá a pena em regime semiaberto. O júri ouviu oito testemunhas, três de acusação e cinco arroladas pela defesa. De acordo com o Ministério Público do Pará (MP-PA), Bida teria oferecido R$ 50 mil aos executores de Dorothy. O fazendeiro era um dos alvos dos protestos da missionária por ter grilado terras no sudoeste do Pará. Ainda de acordo com o MP-PA, o fazendeiro pagou mais R$ 10 mil para que os executores inocentassem Bida no inquérito. O Supremo Tribunal Federal (STF), em maio deste ano, anulou o terceiro júri popular que condenou o fazendeiro a 30 anos de prisão.
FONTE: BAHIA NOTÍCIAS
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