quarta-feira, 13 de novembro de 2013

TRABALHADOR NEGRO GANHA 36% MENOS QUE O NÃO NEGRO, DIZ ESTUDO DO DIEESE

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que um trabalhador negro recebe em média um salário 36,1% menor que o de um não negro, independentemente da região onde mora ou de sua escolaridade. Segundo o estudo, a diferença salarial e de oportunidades de trabalho são ainda maiores nos cargos de chefia. A pesquisa 'Os negros nos mercados de trabalho metropolitanos' foi feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. O estudo destaca que a desvantagem registrada entre a remuneração de negros e não negros é pouco influenciada pela região analisada, horas trabalhadas ou setor de atividade da economia. “Em qualquer perspectiva, os negros ganham menos do que os brancos”, avalia a  economista Lucia Garcia, coordenadora de pesquisa sobre emprego e desemprego do Dieese, em entrevista à Globo News. "O que observamos é que a progressão na educação melhora a educação da população negra, mas não extingue a desigualdade. Encontramos mais desigualdades no ensino superior completo."  A pesquisadora mostra que nas áreas metropolitanas, os negros correspondem a 48,2% dos ocupados, mas, em média, recebem por seu trabalho 63,9% do que recebem os não negros. Entre os trabalhadores com nível superior completo, a média de rendimentos por hora é de R$ 17,39 entre os negros, e de R$ 29,03 entre os não negros'O trabalhador negro encontra dificuldades ao longo de toda a sua vida profissional", avalia a pesquisadora. "Desde o momento de conseguir um emprego até nas oportunidades para progredir na carreira.' Segundo a pesquisa do Dieese, na Região Metropolitana de São Paulo, enquanto 18,1% dos trabalhadores não negros alcançam cargos de direção, apenas 3,7% dos negros atingem esta função de chefia. A pesquisa aponta ainda que os negros se concentram nas ocupações de menor prestígio e valorização como pedreiros, serventes, pintores, caiadores e trabalhadores braçais na construção, faxineiros, lixeiros, serventes, camareiros e empregados domésticos. O Dieese diz que as políticas de ação afirmativa como as cotas raciais nas universidades ajudam a dar mais oportunidades de trabalho e estudos para a população negra, mas será necessário a criação de cotas nas empresas para que este público seja efetivamente atendido.

Fonte: VOZ DA BAHIA

MULHER FAZ SEXO COM VIZINHO POR ENGANO


 

A Polícia Militar de Araxá foi chamada na última segunda-feira (11) para atender uma ocorrência inusitada. Uma mulher de 53 anos contou aos militares que, por problemas particulares, dorme em quarto separado do marido. No entanto, durante a madrugada, ela acordou com um homem fazendo carinhos em seu corpo e, acreditando se tratar do companheiro, manteve relações sexuais com ele. No entanto, ao ouvir a voz do homem ao seu lado, ela percebeu que se tratava na verdade de seu vizinho, identificado como I.V, de 27 anos. Ao notar o engano, a mulher ficou desesperada e gritou. Seu vizinho então saiu correndo, fugiu pela janela e deixou as roupas para trás. A PM compareceu à casa do suspeito, que estava dormindo nu no momento da abordagem. O pai do rapaz alegou à corporação que o filho sofre de problemas mentais. Mesmo assim, o homem foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Fonte: R7