terça-feira, 23 de outubro de 2018

HOMENAGEM AOS PROFESSORES (AS) DE IBITUPÃ

Por: Pericles Gomes

Escrevo esse texto com alguns dias de atraso, mas é sempre tempo propício para homenagear aqueles quem têm por ofício iluminar as consciências, oferecendo a verdade sobre como as coisas realmente são (obviamente que estou falando dos professores), em outras palavras, o professor é aquele que foge das aparências e perscruta as essências, para oferecer aos seus alunos "a água mais límpida possível.

Como no mito ou alegoria da caverna de Platão, o papel do professor é, de depois de ter conseguido escapar da cercania marasmática, que impediu de conhecer as coisas como elas realmente são, retornar à cercania, à caverna, para ajudar os seus compatriotas a se libertarem, no caso do professor aos seus alunos se libertarem. Obviamente que por vezes não serão aceitos, pois os condicionamentos a que seus alunos estão submetidos, os impede de acreditar em qualquer outra coisa, que não seja aquilo que as sombras que refletem na caverna. Ainda assim, o verdadeiro professor não renuncia ao seu oficio de ensinar, de libertar e conscientizar, assim são os verdadeiros professores.

Eu, embora atrasado, quero agradecer aos meus professores da minha amada terra, a nossa doce Ibitupã, preciso dizer o quanto as minhas escolas Emílio Garrastazu Médice e João Manoel da Silva me ajudaram a ser o cidadão que eu sou. As minhas escolas e meus professores me tiraram da caverna e me mostraram a verdade, com as limitações e potencialidades de cada um. A todos sou muito grato.

Jamais me esquecerei das minhas aulas na alfabetização com a professora (quase anjo) Ana Célia, impossível me esquecer das aulas magníficas de história da professora Maria (com ela aprendi a rezar a oração do anjo da guarda) como vou esquecer das aulas do professor Eduardo (até hoje ainda não conheci melhor professor de matemática).

Minha memória se recusa a esquecer das aulas de geografia com as irmãs Elvia e Ellen Roberta (esta segunda nos fez chorar quando foi estudar em Itapetinga), ah as aulas de Português com a professora Mirian... (ela sempre foi especial para nós, era uma espécie de mãezona da turma), não quero esquecer das aulas de educação física com a professora Luzinete (lembro agora mesmo ela dizendo: Pericles não é baba, é pelada, aprenda a usar o linguajar futebolístico correto), como esquecer das aulas de inglês com a professora Luciara (ela se esforçava para nos ensinar, mas a complicação do verbo to be não deixava). Ainda têm as professoras Elizângela, Graça, Regina, Celina, Rosilda, professor Jeferson (Pim). Essa homenagem se estende a todas e todos os professores que não tive a graça de ser aluno: Mônica, Elaine, Lucelmo, Ednaldo, Dionete, Leila, Sirlandia, Eliêde e os outros que agora me fugiu o nome, também aos novos professores.

Não posso esquecer das minhas diretoras, lembro-me sempre da professora Adinamária nos corrigindo quando fazíamos coisas erradas na escola, todos tinham o respeito gigante por ela, na época de Élvia era bem tranquilo, sempre muito cordial, depois veio a professora Selma dirigir a escola e com ela sempre havia um diálogo muito franco e fraterno. Se fosse descrever tudo o que vivi em minhas escolas eu passaria muito tempo em frente ao computador escrevendo.

As minhas memórias estão vivas, guardadas no coração. Muito obrigado meus professores, vocês foram e continuam sendo referência para todos nós. Ibitupã deve muito a todos vocês!


PS: Os nomes dos professores que eu esqueci, peço que ponham nos comentários, que eu acrescentarei ao texto.

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